Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 474

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lorena Galdino Teixeira
Orientador ANGELA MARIA CAMPOS SANTANA
Título Saúde Mental e Estado Nutricional dos Profissionais de Enfermagem de uma Instituição Hospitalar
Resumo O estresse excessivo tem sido considerado um dos principais problemas do mundo moderno, sendo tema de interesse da Organização Mundial da Saúde. Estudos recentes evidenciam a suscetibilidade do profissional de enfermagem em relação ao estresse ocupacional, devido à própria natureza e às características de seu trabalho. O objetivo desse trabalho foi investigar a relação entre o estresse ocupacional e o estado nutricional e de saúde dos profissionais de enfermagem de uma Instituição Hospitalar da cidade de Viçosa, MG. A amostra foi composta por 84 profissionais, sendo utilizado um questionário sociodemográfico para avaliação do perfil da população e das condições de trabalho. Na avaliação do estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos – ISSL. As condições nutricionais e de saúde foram avaliadas por meio de medidas antropométricas, testes bioquímicos, aferição da pressão arterial e alguns dados do questionário sociodemográfico. O risco de desenvolver doenças cardiovasculares em dez anos foi avaliado pelo escore de Framinghan. A maior parte da amostra constituiu-se de indivíduos do sexo feminino (70,2%), com média de idade de 35,9 anos (DP + 7,5). Do total, 48,8% apresentaram estresse e desses, a maioria encontrava-se na fase de resistência (85,4%), e possuía mais sintomas psicológicos (70,7%) que físicos. Em relação às condições de trabalho verificou-se que a maior parte da população pertencia ao turno diurno (64,3%), carga horária semanal correspondente a 42 horas (86,9%), mais de cinco anos de profissão (58,3%) e não tinham outro trabalho (61,9%). O perfil antropométrico e de saúde demonstrou que a amostra possuía excesso de peso (59,5%), algum grau de risco para doenças cardiovasculares em relação à medida do perímetro da cintura (58,3%), elevado percentual de gordura corporal (50,0%), pressão arterial normal (72,6%), níveis adequados de colesterol (63,1%), de LDL colesterol (88,1%), de HDL colesterol (85,7%), de triglicerídeos (76,2%) e de glicemia de jejum (69,0%). Observou-se também que 82,1% dos profissionais estudados possuíam baixo risco, 15,5% risco médio e 2,4% risco alto de desenvolver doenças cardiovasculares em dez anos, segundo escore de Framingham. Obteve-se uma associação positiva (p < 0,05) entre estresse ocupacional e a variável sexo, constatando que o sexo feminino está diretamente associado à presença de estresse, porém não foi possível comprovar que o estado nutricional e de saúde estão ligados ao estresse (p > 0,05). Conclui-se que a população estudada deve ser estimulada a adotar e manter padrões de vida saudáveis e orientadas a tomar decisões preventivas que modifiquem seu comportamento de risco de maneira a melhorar seu estado nutricional e de saúde.
Palavras-chave estresse ocupacional, estado nutricional, profissionais de enfermagem
Forma de apresentação..... Painel
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