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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 464

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática História política e cultura
Setor Departamento de História
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Carlos Rodrigo Ferreira Barros
Orientador FABIO ADRIANO HERING
Título Ocupação, resistência, povoação e as relações entre os indígenas e colonos na zona da mata de Minas Gerais (1790 – 1839)
Resumo A colonização foi um fator fundamental para a ocupação dos territórios indígenas, onde houve conflitos e resistência dos nativos com o colono, assim o trabalho de pesquisa que está em andamento busca contextualizar este processo com vista na formação de povoamentos e arraiais, principalmente após a queda da mineração, onde houve a busca por outras atividades ligadas a terra, surgindo neste processo a doação de sesmarias da Coroa Portuguesa, o que fez com que as terras sob demarcação indígena fossem invadidas. Outro ponto do trabalho é explorar essa relação do colono com o índio e mais adiante apontar como era a divisão da sociedade, através da análise de listas nominativas de vilas da zona da mata mineira, como em Presídio em 1819, São Januário do Ubá em 1819 e 1839, Ponte Nova em 1839, Arrepiados em 1831 e Santa Rita do Turvo ou Santa Rita do Pomba em 1831, todas durante as três primeiras décadas do século XIX, atualmente cidades de Visconde do Rio Branco, Ubá, Ponte Nova, Araponga e Viçosa, respectivamente. Através das hipóteses levantadas sobre a relação dos indivíduos neste contexto é percebível o sumiço do nativo dessas listas no decorrer do tempo, buscando uma possível explicação quanto a isso, além da relação do indígena com o trabalho e com outras etnias, principalmente com o colono, a formação desses arraiais, a moradia indígena dentro e fora deles, sua dispersão ou simplesmente a camuflagem de sua raça na estrutura local daquela sociedade, através de usos de conceitos de raças que não só explicam a miscigenação como retira o nativo do processo de formação nacional, visto que neste momento o país passava por profundas transformações, principalmente após 1822 com a Independência política do Brasil, onde buscou definir a identidade do brasileiro, sendo notável a intenção de uma tentativa de exclusão do indígena na construção deste processo, como analisado, seja pelo extermínio do nativo ou pela ocultação de sua raça, isso numa sociedade marcada por uma forte heterogeneidade, tanto racial como social, política e econômica.
Palavras-chave Indígena, Minas Gerais, Resistência.
Forma de apresentação..... Painel
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