Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 446

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, diversidade e inclusão
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Cristiane Pereira da Silva
Orientador ESTHER GIACOMINI SILVA
Outros membros Gislene Aparecida dos Santos, MARCUS VINICIUS ALVIM ANDRADE, SILVANA CLAUDIA DOS SANTOS, Talita Aparecida de Carvalho Flores
Título Clicando na tela, acessando a aprendizagem
Resumo A oferta de softwares de código aberto em português e, acessíveis a alunos com deficiência são restritos. Assim, professores do Departamento de Educação e de Informática da UFV adaptaram o software GCompris em imagens, cores e aumento do tempo de resposta, a fim de potencializar a aprendizagem acadêmica de alunos com deficiência. As atividades são desenvolvidas na APAE de Viçosa-MG, no turno da tarde com sete alunos com idades entre 10 a 39 anos. Os participantes do projeto tem três níveis de alfabetização: inicial (IN), que identifica letras, números e reconhece algumas sílabas; intermediário (IT), que lê e escreve números e sílabas, com pouca fluência; alfabetizados (AL) têm domínio de adição, leitura e escrita fluentes. Em cada sessão são feitas atividades de português e matemática do software conforme o nível do aluno e os conteúdos desenvolvidos na etapa escolar. O desempenho dos alunos foi anotado em formulários, podendo ser: independente, com auxílio (verbal/material concreto), ou não executado. Em português, com 9 níveis crescentes de dificuldade, foram exercitadas, a letra desaparecida, em que todos realizaram com êxito; leitura vertical e horizontal feita sem ajuda até o nível IV (AL), mas até o nível III (IT), e nível II pelos IN. Em letras cadentes no nível II de forma independente foi atingido pelos grupos IT e AL e os IN, o nível I. No editor de textos do GCompris, um aluno (AL) digitou frases de forma independente e conseguiu escrever trechos de sua própria autoria; os outros grupos necessitaram de ajuda para localizar as letras, ou copiarem frases, com pouca redação própria,sendo feitos 110 segmentos pelos IN, 24 pelos IT e 60 pelos AL. Em matemática, na atividade ligue os pontos,os níveis IT e AL concluíram sem ajuda até o final; já os IN precisaram de ajuda a partir do nível II de III. Na contagem de itens os IN chegaram com auxílio ao nível V e os demais concluíram de forma independente. Em dinheiro, os alunos dos níveis IT e IN conseguiram realizar até o nível II e IV respectivamente, de forma independente, e precisaram de material concreto para finalizar todos os níveis. Na atividade chapéu mágico da adição e subtração, os alunos IN demonstraram maior dificuldade, principalmente em relação à reversibilidade das operações necessitando de maior atenção da equipe chegando até o nível II da subtração e IV da soma. A atividade pares de dados foi realizada de forma independente pelo grupo AL e, um aluno do IT até o nível II sem ajuda. Considerando o total de 1.143 atividades de português e de matemática desenvolvidas houve maior avanço nas atividades de português e a maior dificuldade em subtração, que deverá ser mais trabalhada na área escolar. Ao mesmo tempo viu-se a possibilidade de conciliar motivação e aprendizagem nos alunos com deficiência no uso do software, o que sinaliza potencializar mais investimentos na tecnologia acessível, a fim de permitir tanto o avanço do conhecimento quanto da tecnologia disponível.
Palavras-chave aprendizagem, software educacional, alunos com deficiência
Forma de apresentação..... Painel
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