Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 441

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Priscila Vaz de Melo Ribeiro
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Edna Miranda Mayer, Patrícia Pereira de Almeida, Renata Sena Gomide, Sarah Aparecida Vieira
Título Influência de fatores socioeconômicos na prática do aleitamento materno exclusivo: uma avaliação de nutrizes acompanhadas pelo Programa de Apoio à Lactação (PROLAC) no município de Viçosa, MG.
Resumo Introdução: O aleitamento materno é uma das mais importantes práticas alimentares adequadas na infância, que garante condições ótimas de estado nutricional, tendo reflexos positivos durante toda a vida. Esta prática traz benefícios nutricionais, imunológicos, emocionais, dentários e socioeconômicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. Vários fatores podem influenciar na duração e incidência do aleitamento materno, dentre eles a escolaridade materna e outros fatores socioeconômicos. Objetivos: Avaliar a prevalência de aleitamento materno exclusivo e sua associação com a escolaridade e a renda familiar de mães atendidas em um Programa de Apoio à Lactação do município de Viçosa-MG. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com dados coletados nos prontuários de atendimento do Programa de Apoio a Lactação (PROLAC). O programa é uma iniciativa do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa em parceria com o Hospital São Sebastião do município. Os dados foram processados e analisados, no software SPSS versão 20.0. Utilizou-se o Teste de Mann-Whitney, para análise de comparação de médias e o teste do qui-quadrado de Pearson para análise de associação, assumindo-se o nível de rejeição da hipótese de nulidade de 0,05. A amostra foi constituída por 82 binômios mães-filho assistidos pelo PROLAC no período de janeiro a julho de 2013. Resultados: A idade materna variou entre 13 e 42 anos, com média de 27,29 ± 7,02 anos. No período analisado, observou-se que a prevalência de aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida foi de 64,6% (n=53). Em relação aos fatores socioeconômicos, constatou-se que a média de escolaridade em anos das mães foi de 10,15 anos ±3,27, variando de 0 anos de estudo (analfabetas) até 16 anos (superior completo). Quanto a renda familiar, 41,3% (n= 33) recebiam até 2 salários mínimos e 58,8% (n=47) recebiam mais do que 2 salários. Ao associar a prática de aleitamento materno exclusivo com o nível da escolaridade das mães verificou-se que não houve associação estatisticamente significante (p=0,741), bem como a renda familiar (p=0,490). Conclusões: A partir dos dados encontrados, pode-se concluir que a prevalência de aleitamento materno exclusivo na amostra analisada foi elevada quando comparada a outros estudos. E em relação às variáveis renda e escolaridade, apesar de não ter apresentado significância estatística quando associadas à prática do aleitamento materno exclusivo sabe-se que, as mulheres com maior nível de escolaridade e renda apresentam melhor perspectiva de tempo para a amamentação exclusiva. Assim, as ações educativas no sentido de preconizar a importância do aleitamento materno devem ser enfatizadas pelos profissionais de saúde, a fim de estimular a adoção dessa prática nos primeiros anos de vida da criança.
Palavras-chave Aleitamento materno, nutrizes, programa de apoio à lactação.
Forma de apresentação..... Painel
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