Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 430

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Natalia de Oliveira Bertolin
Orientador LINO ROBERTO FERREIRA
Outros membros Douglas Teixeira Saraiva, Marco Antonio Moreira de Freitas, Miler Soares Machado, Robson Shigueaki Sasaki
Título Distribuição Volumétrica de Pontas de Pulverização Hypro Guardian (GRD) 12002 submetidas a diferentes condições operacionais
Resumo De acordo com o padrão de uniformidade de distribuição utilizado em países da comunidade europeia o coeficiente de variação (CV) para o perfil de distribuição de pontas em uma barra de pulverização deve ser inferior a 7%. Valores de CV superiores a esse indicam falta de uniformidade na distribuição volumétrica da calda, reduzindo ou aumentando o volume de líquido pulverizado, o que podem levar a ineficiência no controle de plantas daninhas, perdas financeiras, toxidez nas culturas e danos ao meio ambiente. Diante do exposto objetivou-se neste trabalho avaliar o perfil de distribuição de pontas Hypro (GRD) 12002 submetidas a diferentes alturas e espaçamentos. O ensaio foi desenvolvido no Laboratório de Mecanização Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, em uma mesa de teste para pontas de pulverização hidráulica, construída de acordo com as Normas ISO 5.682-1:1996, onde foram avaliados os perfis de distribuição volumétrica para a ponta operando nas alturas de 30, 40 e 50 cm, e nos espaçamentos de 0,5; 0,75 e 1,00 m, na pressão de 300 KPa. De acordo com os volumes médios coletados nas 5 repetições de cada tratamento, foram determinados os perfis médios de distribuição volumétrica, e calculados os padrões médios de distribuição volumétrica ao longo da barra de pulverização. A uniformidade foi avaliada pelo coeficiente de variação (CV) obtido por meio da fórmula: CV=(desvio padrão/média)x100. Para a barra de pulverização operando à 50 cm de altura e com espaçamento entre as pontas de 0,5 m observou-se uma distribuição homogênea, com volume de calda ao longo da faixa pulverizada bastante uniforme, confirmado pelo baixo valor obtido para o coeficiente de variação (CV=3,1%). Alterando apenas a distância entre as pontas de 0,5 para 0,75 m a uniformidade na distribuição foi mantida e o CV permaneceu dentro dos padrões exigidos para pulverização uniforme (CV=7%). No espaçamento de 1,00 m entre pontas observou-se um (CV) de 24,24%. Quando a altura da barra foi reduzida em 10 cm, e alterando o espaçamento entre pontas para 0,5 m, o valor do CV foi de 21,1 %. Reduzindo-se mais 10 cm na altura da barra, passando de 40 cm para 30 cm, o CV aumentou 13% em relação à condição anterior (21,1% para 34,1%) e a falta de uniformidade de distribuição foi ainda mais acentuada. Todas as condições operacionais que apresentaram distribuição de volume de calda não uniforme os valores de CV foram superiores a 7% e ocorreu concentração desse volume de líquido em alguma região da barra de pulverização, fato que compromete a eficiência da aplicação do herbicida. Podendo levar a redução no potencial de controle de plantas daninhas pelo produto, ou até mesmo a fitointoxicação de culturas pelo herbicida em quantidade superior à adequada. Conclui-se que para a ponta Hypro Guardian (GRD) 12002 trabalhando na pressão 300 KPa e 50 cm de altura não é recomendável trabalhar com espaçamento de 1,00 m, nem nas alturas de 30 e 40 cm com espaçamento de 0,5 m entre pontas.
Palavras-chave Barra de pulverização, uniformidade de distribuição, coeficiente de variação.
Forma de apresentação..... Oral
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