Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 423

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Juliana Milani Araujo
Orientador JACKSON VICTOR DE ARAUJO
Outros membros Alexandre de Oliveira Tavela, Fabio Ribeiro Braga, samuel galvao de freitas, Wendeo Ferreira da Silveira
Título Utilização de extrato bruto enzimático de fungos nematófagos no controle de Panagrellus sp
Resumo Os fungos nematófagos predadores e ovicidas têm sido estudados em condições laboratoriais, em testes in vitro, e em testes a campo, in vivo, como uma alternativa para controlar larvas infectantes e ovos de helmintos, parasitas gastrintestinais de animais domésticos e humanos. No grupo dos predadores destacam-se os gêneros Duddingtonia, Monacrosporium e Arthrobotrys como possíveis controladores biologicos de larvas de nematoides. No grupo dos ovicidas destaca-se a espécie Pochonia chlamydosporia como destruidora de ovos. Contudo, novas pesquisas tem sido realizadas, utilizando extrato bruto enzimático destes microrganismos com intuito de controlar nematoides causadores de danos na saúde de animais e humanos, através da destruição da cutícula do nematoide. Além de serem fonte de produção de enzimas extracelulares, como por exemplo as proteases, esses microrganismos são cada vez mais estudados devido ao fato destes produtos terem possíveis aplicabilidades biotecnologicas. Para a utilização in vitro, o nematóide de vida livre Panagrellus sp., tem sido utilizado como modelo experimental para a infectividade dos fungos nematófagos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a ação de três isolados de fungos predadores Duddingtonia flagrans (AC001), Monacrosporium thaumasium (NF34) e M. sinense (SF53), na destruição da cutícula de larvas de Panagrellus sp. em teste in vitro, por um período de 24 horas. Foram formados 6 grupos, sendo três grupos tratados com os extratos de fungos e três grupos controles (sem fungos). Em tubos Eppendorf de 1,5mL estéreis, três grupos tratados com os isolados AC001, NF34 e SF53 e três grupos controles, foram formados, onde em cada um foram feitas seis repetições por horário estudado. Nos grupos tratados, 100 L3 (20μl) de Panagrellus sp. foram vertidas nos eppendorf de 1,5mL estéreis contendo 150μl de extrato bruto enzimático de AC001, NF34 e SF53. Os grupos controles continham apenas 100 L3 (20μl) de Panagrellus sp. em 150μl de extrato enzimático bruto fervido por 10min no tubo eppendorf de 1,5ml estéril. Os tubos foram incubados a 25ºC, no escuro, por 24h. Após incubação, foi contado o número total das L3 de Panagrellus sp. presentes em cada tubo. Os resultados demonstraram diferença significativa (P<0,01) de cada grupo tratado em relação ao seu respectivo grupo controle. Ao final do intervalo de 24 horas foram observados os seguintes percentuais de redução AC001 (48%); NF34 (41%) e SF53 (38%). Estes resultados sugerem fortemente a atividade proteolítica dos isolados testados sobre larvas de Panagrellus sp. Por meio dos resultados obtidos os autores sugerem maiores estudos em intervalos superiores a 24 horas, o que no futuro poderá ser visto como uma alternativa de controle.
Palavras-chave Controle biológico, proteases, Panagrellus sp
Forma de apresentação..... Painel
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