Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 422
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Saúde publica e ambiente |
| Setor | Colégio de Aplicação - Coluni |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Gabriel Rodrigues Galvão |
| Orientador | LUCIANO ESTEVES PELUZIO |
| Outros membros | Danielle de Campos Silva, Marcelo Augusto Filardi, Vanessa Queiroz Tavares de Oliveira |
| Título | Cães e Carrapatos: os Perigos da Febre Maculosa |
| Resumo | A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma zoonose infecciosa de notificação compulsória. Com elevada taxa de letalidade, é transmitida por carrapatos Amblyomma cajennense, hospedeiros da bactéria Rickettsia rickettsii. O trabalho epidemiológico foi conduzido para avaliar o conhecimento, atitudes e práticas da população em relação à doença. A ferramenta utilizada para o levantamento de dados sobre a FMB baseou-se em uma pesquisa de opinião pública conduzida entre os dias 20 de Julho a 30 de Agosto de 2012, no município de Viçosa-MG e região, elaborada sob orientação de especialistas da Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Governo Federal. Este estudo avaliou o conhecimento, atitudes e comportamentos da população e as situações de risco em relação à FMB, em especial os cães domésticos, potenciais hospedeiros do carrapato vetor. Foram entrevistadas 829 pessoas de ambos os sexos e a maioria (60%) não conhece a doença e, dos que conhecem, cerca de 40% não sabem como preveni-la corretamente, acreditando que o combate a pulgas e piolhos (em 14,1% dos entrevistados) ou vacinação (em 15,1% dos casos) sejam formas de prevenção; 22% desconhecem seu mecanismo de transmissão, acreditando que capivaras (em 10,2% dos entrevistados) e pulgas ou piolhos (em 4,7% dos casos) sejam agentes transmissores. Dos entrevistados que possuem cães, cerca de 80% dormem com seu animal de estimação ou permitem que suba em sofás e camas. Em relação ao controle de ectoparasitas, 16% disseram raramente fazê-lo, mas praticamente 45% realizam banhos e cuidados semanais no cão que possuem, enquanto 27,5% têm esse cuidado quinzenal. Até o momento, os dados permitem inferir que a FMB ainda é desconhecida da maioria das pessoas, e uma porcentagem dos que afirmam conhecer a doença não apresentam informações suficientes sobre as formas de prevenção e transmissão. A rotina dos cuidados de banho com os cães apresentado pela maioria dos proprietários pode contribuir para controle do ectoparasita, mas os hábitos domiciliares de convivências das pessoas com seus cães (em camas e sofás) podem elevar os riscos de transmissão da doença, já que esses animais podem ser potenciais hospedeiros do carrapato vetor. |
| Palavras-chave | Febre maculosa, Amblyomma cajennense, cão doméstico. |
| Forma de apresentação..... | Painel |