Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 408

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Vanessa Kely de Castro Germano
Orientador SIRLENE SOUZA RODRIGUES SARTORI
Outros membros CLOVIS ANDRADE NEVES, ITA DE OLIVEIRA E SILVA, RENATO NEVES FEIO
Título Estudo Comparativo do Sistema Endócrino Gastroenteropancreático de Anfíbios Anuros da Zona da Mata Mineira
Resumo Algumas informações têm sido acumuladas ao longo do tempo sobre células endócrinas de mamíferos e pássaros, no entanto poucos trabalhos descrevem estas células em anfíbios. E os escassos trabalhos que existem as descrevem em regiões específicas como no intestino. Assim, com a finalidade de enriquecer a literatura sobre células endócrinas em anfíbios e a morfologia do tubo digestivo desta Classe, o presente trabalho teve como objetivo verificar a presença de células enteroendócrinas bem como caracterizar histologicamente o tubo digestivo das espécies anuras Rhinella pombali, Hypsiboas semilineatus e Dendropsophus elegans, bem como de cada uma dessas. Para o desenvolvimento desse trabalho foram coletados cinco espécimes de cada espécie no município de Viçosa-MG. Os animais sofreram eutanásia pelo método de perfuração cranial. O tubo digestivo foi retirado e fragmentado em: esôfago; estômago; intestino delgado e intestino grosso. Os fragmentos foram fixados em Formalina de Carson por 24h, desidratados por meio de uma série etílica, e incluídos em parafina. O material foi seccionado com o emprego de um micrótomo, os cortes foram submetidos aos seguintes protocolos de coloração: Hematoxilina-Eosina, para descrição geral do trato digestório; Grimellius, para células endócrinas argirófilas, que absorvem sais de prata que são posteriormente reduzidos por meio de uma substância redutora; e Masson Fontana Modificado, para células endócrinas argentafins, que absorvem e reduzem diretamente os sais de prata. Para o registro fotográfico das secções foi utilizado um microscópio óptico, com câmera digital acoplada e um sistema de captura de imagens. A observação das imagens permitiu a descrição morfológica do tubo digestivo desses animais e a verificação de células endócrinas argirófilas e argentafins, possibilitando assim algumas comparações entre as três espécies descritas neste trabalho. Verificou-se que as três espécies possuem a parede do órgão constituída de quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. O esôfago das três espécies possui epitélio pseudo-estratificado ciliado, com células argirófilas e argentafins localizadas entre as células ciliadas e as caliciformes. O estômago possui um epitélio simples prismático mucossecretor, que se invagina formando fossetas, nas quais desembocam as glândulas gástricas constituídas de células mucosas e células oxintopépticas, além de células endócrinas, particularmente na extremidade basal do epitélio glandular. O intestino possui um epitélio simples com células absortivas prismáticas e células mucossecretoras caliciformes. As absortivas são mais abundantes no intestino delgado e as mucossecretoras, no intestino grosso. As células endócrinas estão inseridas entre as células epiteliais da mucosa intestinal. Comparando as três espécies estudadas, a densidade aparente e o padrão de distribuição das células endócrinas foi semelhante, com pequenas variações.
Palavras-chave célula argirófila, célula argentafin, tubo digestivo
Forma de apresentação..... Painel
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