ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Microbiologia |
Setor | Departamento de Veterinária |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq |
Primeiro autor | Mariana d'Agosto Miguel Fonseca |
Orientador | ABELARDO SILVA JUNIOR |
Outros membros | Jéssica Lelis de Miranda, MARCIA ROGERIA DE ALMEIDA LAMEGO, Marina Martins Santos, Otávio Valério de Carvalho |
Título | Investigação da ação antiviral de Flavonoides, Extratos Vegetais e Substâncias Puras Sintéticas sobre o Vírus da Cinomso Canina. |
Resumo | A cinomose canina é causada por um vírus RNA fita simples do gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. A infecção pelo vírus da cinomose canina (canine distemper virus – CDV) é caracterizada por altos índices de letalidade e não há terapia antiviral específica disponível. Devido ao fato da cinomose não possuir tratamento específico, o tratamento se dá por administração de medidas de suporte como hidratação, administração de antibióticos para infecções secundárias, polivitamínicos para correção de carências e medidas profiláticas no ambiente do animal. As medidas supracitadas têm por finalidade cessar o declive da imunidade decorrente da associação de fatores imunossupressores e permitir que o organismo do animal recupere e contenha a infecção. Devido ao grande impacto na população canina causado por esse vírus e à ausência de tratamento, o objetivo desse estudo foi investigar o potencial antiviral de alguns compostos fenólicos e extratos vegetais contra o CDV in vitro. A concentração máxima não tóxica (CMNT) do DMSO e dos compostos foi determinada por microscopia óptica e mensurada por uma variação do método colorimétrico baseado na redução do sal MTT. A atividade antiviral dos compostos foi avaliada através do ensaio de tempo de adição das drogas em diferentes etapas do ciclo replicativo viral (ensaio time of addition). O DMSO não apresentou atividade antiviral ou efeito citotóxico em nenhum dos ensaios realizados. Todas as substâncias avaliadas apresentaram significante efeito antiviral. A quercetina e morina demonstraram atividade antiviral para as fases de adsorção e penetração, entretanto, apenas a quercetina apresentou efeito inibitório para a fase intracelular ciclo replicativo do CDV. As três formulações do extrato demonstraram efeito antiviral nos estágios iniciais do ciclo replicativo, sendo o extrato acetato de etila atuante na adsorção e os extratos hexânico e etanólicos atuantes nas fases de adsorção e penetração do ciclo replicativo viral. O extrato etanólico correspondeu à formulação com maior inibição viral. As drogas antivirais analisadas demonstraram inibição nas etapas iniciais e tardias do ciclo infeccioso, sendo ambas atuantes nas fases de penetração e intracelular. Através dos resultados deste trabalho, os compostos avaliados demonstraram grande potencial terapêutico antiviral que pode ser considerado para a formulação de drogas eficazes e seguras para o tratamento da cinomose canina. |
Palavras-chave | Cinomose, Flavonoides, Extratos vegetais |
Forma de apresentação..... | Painel |