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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 367

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Iana Morais Souza
Orientador LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA
Outros membros EDUARDO DE ALMEIDA MARQUES DA SILVA, Lorena Nacif Marçal, SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Título Tratamento potencial de mastites causadas por estafilococcos com peptídeos antimicrobianos
Resumo A mastite pode ser definida como uma inflamação da glândula mamária em resposta a uma injúria. Doença complexa, causada pela introdução e multiplicação de micro-organismos patogênicos, é caracterizada por apresentar alterações patológicas no tecido glandular e modificações físico-químicas no leite. A etiologia pode ser contagiosa, ambiental ou traumática, sendo as causas contagiosas as principais. A mastite contagiosa pode ser causada por Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo, Streptococcus dysgalactiae e Corynbacterium bovis. A determinação do agente causador direciona o programa de controle e o tratamento, baseado na sensibilidade desses micro-organismos diante dos antimicrobianos. Os agentes mais frequentemente isolados da mastite bovina contagiosa são os estafilococcos, bactérias gram-positivas, que tem apresentado aumento no padrão de resistência à antimicrobianos. Uma alternativa a antibioticoterapia pode ser o uso de peptídeos antimicrobianos (PAM), que se caracterizam pelo amplo espectro de ação e atuam principalmente nas membranas dos microorganismos; interagem na superfície das bactérias, desestabilizando-as e provocando a lise celular. Os PAMs isolados a partir da secreção cutânea de anfíbios possuem grande diversidade na estrutura primária, e suas características físico-químicas parecem essenciais para a inibição do crescimento de bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos e protozoários. O objetivo deste trabalho foi testar a atividade biológica do peptídeo sintético HS1 identificado a partir do tecido cutâneo dorsal de anfíbios da espécie Hypsiboas semilineatus da região da Zona da Mata mineira, em isolados S. aureus e Staphylococcus coagulase negativo causadores de mastite. Os isolados fazem parte da coleção de patógenos causadores de mastite do Laboratório de Imunovirologia Molecular do Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Viçosa (UFV), foram utilizadas neste trabalho 4 estirpes de S. aureus e 4 de Staphylococcus coagulase negativo com resistência a diversos antibióticos comerciais. As bactérias foram cultivadas em 5 mL de meio Müller-Hinton sob agitação a 37°C até a densidade óptica a 600 nm igual a 1; e foram diluídas no mesmo meio de cultura na proporção 1:100. Uma alíquota de 50 μL de cada cultura bacteriana (contendo 2-5 x 105 CFUs) foi incubada por 24 h a 37°C com diferentes concentrações do peptídeo diluído em água ultra-pura estéril e DMSO. Foram usados controles positivos, negativo e de veículo, incubados com as suspensões bacterianas. A inibição do crescimento foi determinada pela leitura da densidade óptica a 600 nm. O peptídeo testado foi eficaz contra todas as estirpes testadas, independente de sua resistência a antibióticos comerciais, dessa forma o uso de PAM pode ser uma opção para o tratamento de mastite contagiosa causada por bactérias do gênero Staphylococcus.
Palavras-chave MASTITES, ESTAFILOCOCCOS, PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS
Forma de apresentação..... Oral
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