Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 365

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Máira Pedroso de Almeida
Orientador SIMONE ELIZA FACIONI GUIMARAES
Outros membros Débora Martins Paixão, Carlos Souza do Nascimento, Margareth Evangelista Botelho
Título Identificação parental e estimação de coeficientes de endogamia e parentesco em suínos utilizando SNPs
Resumo No melhoramento animal, informação completa e confiável de pedigree é extremamente essencial para atingir o progresso genético, uma vez que a presença de erros pode reduzir o ganho esperado. Contudo, a matriz de parentesco utilizada usualmente, baseada em pedigrees tradicionais, muitas vezes apresenta perda de precisão devido ao registro de informações erradas e/ou incompletas, o que resulta em uma super ou subestimação dos coeficientes de endogamia e de parentesco. Para solucionar estes problemas, o uso de marcadores moleculares tem sido proposto, mas o número ideal a ser utilizado nas análises ainda não está bem definido. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o número de SNPs (polimorfismos de nucleotídeo único) informativos necessários para a estimação de endogamia e do grau de parentesco, além da identificação de paternidade. Três linhas comerciais de suínos (Duroc, Large White e Pietrain) foram genotipadas usando a plataforma Illumina PorcineSNP60 Beadchip. Um total de 878 animais foi incluído nas análises de paternidade e 1565 nas análises de parentesco baseadas em informações moleculares. Para avaliar o número de marcadores necessário para identificação parental, cinco painéis de SNPs (n = 40, 60, 80, 100 e 120) foram testados. Já a endogamia e o parentesco foram estimados utilizando: todos os marcadores disponíveis, marcadores em equilíbrio de ligação (marcadores LE) e seis subconjuntos de SNPs (n = 500, 1000, 1500, 2000, 2500 e 3000). Parentesco genômico foi estimado apenas para os animais que tiveram a paternidade confirmada por testes de DNA (n = 645). Para o estudo de identificação parental, observou-se que 100 SNPs com alto sucesso de genotipagem (> 90%) são suficientes para atribuir o pai verdadeiro sem o conhecimento do genótipo da mãe. Os coeficientes de endogamia e parentesco genômicos podem ser estimados com maior precisão utilizando um conjunto reduzido de marcadores LE. Subconjuntos de 2000 – 3000 SNPs são capazes de reproduzir eficientemente os resultados obtidos quando todos os marcadores LE estão disponíveis. Portanto, o uso de SNPs para investigar a endogamia, o grau de parentesco e a paternidade entre animais, na ausência de informações de pedigree, mostrou-se viável e robusto, sendo uma ferramenta valiosa para alcançar maior progresso genético do rebanho.
Palavras-chave teste de paternidade, endogamia, marcador molecular
Forma de apresentação..... Oral
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