Outros membros |
Ana Luísa Silva Figueiredo, Géssica Aparecida Barbosa Silva, Gisele Gavazza Lamberti, Henrique Antonio Rocha Dutra, Julia de Oliveira Fonseca, Kim Sá da Silva, Lara Oliveira Alencar Santos, Marco Tulio do Carmo Maria |
Resumo |
O EIV acontece desde 1996, é construído por estudantes, em parceria com Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens, além do CTA e o TEIA. O que se busca com o estágio é possibilitar ao estudante ampliar a capacidade crítica acerca da realidade do campo a partir das experiências vivenciadas na Zona da Mata Mineira. No ano de 2013 iniciamos nossos trabalhos, dentro da Comissão Organizadora, em reuniões ordinárias que visam à integração do coletivo da coordenação e discussão acerca de temas importantes a serem tratados pelo grupo. No mês de fevereiro realizamos o Terreiro Cultural, um encontro realizado na comunidade de Ribeirão Preto, objetivando um momento de confraternização. Em março começamos a organização e execução de nossas oficinas temáticas que permitem um primeiro contato d@ estudante com o estágio e com as pessoas e grupos que o constroem. Ainda em abril ocorreu o Seminário de Parceiros onde se envolvem todos os componentes do projeto, neste momento o estágio foi avaliado em todas as suas fases, procurando reconhecer os problemas ocorridos e conjuntamente tentar solucioná-los. A fase de preparação do EIV culmina em um seminário concentrado que antecede a vivência; aqui foram debatidos temas que propiciam uma maior atenção d@ estagiári@ à aspectos importantes relacionados a família que irá recebê-lo, momento esse ocorrido entre os dias 27 de abril e 01 de maio. Terminada a preparação, @s estagiári@s foram encaminhados para suas respectivas comunidades, neste ano as vivências ocorreram entre os dias 01 e 10 de maio, sendo @s estudantes distribuídos entre as cidades de Visconde do Rio Branco, Guidoval, Goianá, Espera Feliz, Divino, Tombos, Abre Campo, Guaraciaba e Viçosa. No período de vivência foram realizadas visitas nas respectivas cidades com o intuito de acompanhar o desenvolvimento desse processo. Ao fim da vivência, os estudantes retornaram a Viçosa, quando, durante três dias trocaram experiências a respeito de aspectos observados em suas vivências. Após um mês, @s estagiári@s voltaram a se encontrar com a coordenação no intuito de se realizar uma avaliação política do EIV. Para todos esses trabalhos é produzida uma sistematização de relatórios, dada a importância do caráter documental. Como resultados diretos do EIV permitiu-se aos estudantes uma análise sócio-econômica e cultural da realidade agrária brasileira, proporcionando uma reflexão sobre as realidades vivenciadas e sobre a Universidade. Possibilitou-se uma reflexão no que diz respeito à sua formação, estreitou-se a relação entre universidade e a sociedade que a cerca. Nota-se que o estágio está crescendo a cada ano e traz benefícios aos agricultores, que sentem seu conhecimento e sua cultura valorizadas. Também, foi constatado que após o EIV muitos alunos se envolveram com os movimentos sociais parceiros e passaram a frequentar programas da universidade que se relacionam com os objetivos do Estágio. |