Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 303

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Kevin Tanure Santos Correia
Orientador WEYDER CRISTIANO SANTANA
Outros membros Camila Tiaki Arita
Título Abelhas sem ferrão como polinizadores em estufas: adaptação, comportamento e desenvolvimento de colônias
Resumo Do ponto de vista econômico, um terço da produção mundial de grãos depende da visita de animais às flores, contribuindo com a polinização. Assim sendo, dentro da ideia de desenvolvimento de práticas agrícolas economicamente viáveis, ecologicamente sustentáveis e socialmente justas, o uso de abelhas sem ferrão para polinização no interior de estufas, enquadra-se perfeitamente nos temas relacionados à diversificação e melhor uso dos recursos naturais, contribuindo para o aumento da produção agrícola, reduzindo os custos de produção e valorizando a preservação das abelhas sem ferrão. Neste trabalho foi realizado o acompanhamento de cinco colônias de Melipona quadrifasciata no interior de uma estufa com aproximadamente 100m² e 4m de altura, localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa, para verificar a adaptação destas abelhas nativas a estas condições e promover a visitação das flores do tomateiro durante o período de primavera/verão em 2012. As cinco colônias utilizadas no estudo enfraqueceram com a perda de muitas operárias devido a dificuldade de orientação (estufa sem objetos para orientação: média de 144 abelhas mortas por colônia; com objetos para orientação: média de 99 abelhas mortas por colônia) e pelas elevadas temperaturas na estufa (médias diárias entre 20 e 40°C), que causou a morte de uma delas . Portanto, este trabalho constatou que a utilização de abelhas sem ferrão em estufa foi fortemente afetada pela orientação das abelhas, como a altura, luz difusa em seu interior e principalmente pela elevada temperatura nos horários mais quentes do dia, durante o período de primavera/verão em Viçosa. Deste modo, constatou-se que para uma melhor adequação das condições ambientais das estufas para o forrageio das abelhas durante a primavera/verão, faz-se necessário o uso de algum sistema de aclimatação interna, como o uso de ventilação, sombrite sobre a estufa ou mesmo de plástico menos difusor de luz e especialmente dispor no interior da estufa de objetos que sirvam de pontos de referência para o voo das forrageiras.
Palavras-chave polinização, estufa, meliponíneos
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,71 segundos.