ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Alimentos, nutrição e saúde humana |
Setor |
Departamento de Nutrição e Saúde |
Bolsa |
PROBIC/FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Letícia Linhares da Silva |
Orientador |
MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO |
Outros membros |
Damiana Diniz Rosa, Mariana de Moura e Dias, Nathane Pais Siqueira, Patrícia Aparecida Fontes Vieira |
Título |
Efeito do extrato da casca de Bathysa Cuspidata (a. St. Hil.) Hook. F. em ratos wistar induzidos experimentalmente ao câncer colorretal |
Resumo |
Dentre os tipos de câncer, o colorretal é o segundo tumor maligno mais comum no Brasil. Recentemente, há grande interesse científico e público em estudos de identificação de substâncias naturais que tenham efeito quimiopreventivo sobre o câncer de cólon (Namasivayam, 2011). A Bathysa cuspidata (A. St. Hil.) Hook. F. é uma planta pertencente à família das Rubiaceae, originária da América do Sul. A infusão da casca desta planta é utilizada na medicina popular para a prevenção e tratamento de doenças do fígado, estômago e pulmões, bem como um agente anti-inflamatório e de cura (GONÇALVES et al., 2012; NOVAES et al., 2012). O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da casca de B. cuspidata no desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas (focos de criptas aberrantes-FCA) induzida por dimetilhidrazina (DMH) em ratos Wistar machos. O extrato foi administrados por gavagem nas doses de 200 e 400mg/kg peso. Os animais foram divididos em sete grupos de 10 animais cada. Os animais dos grupos 1 a 3 não foram induzidos com DMH e grupos 4-7 receberam, respectivamente, quatro injeções subcutâneas de DMH (40 mg / kg), durante duas semanas. Os animais foram eutanasiados após 15 semanas do experimento para análise dos FCA e das enzimas relacionadas ao estresse oxidativo, além da análise da peroxidação lipídica (MDA). No cólon distal, o tratamento com 400 mg / kg de B. cuspidata reduziu significativamente o aparecimento de FCA. A atividade de superóxido dismutase foi significativamente mais baixa no fígado de animais induzidos e tratados com B. cuspidata 400 mg / kg quando comparado com os outros grupos. A atividade da catalase também no fígado foi significativamente maior no grupo induzido e tratado com solução salina, veículo e Bathysa cuspidata 200, 400 mg / kg quando comparado com os outros grupos não-induzidos. MDA e os níveis de proteína carbonila não diferiram estatisticamente. Podemos inferir que o extrato de B. cuspidata poderá proteger quando do desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas, pela redução do estresse oxidativo. Agradecimento: Os autores agradecem à FAPEMIG pelo financiamento da pesquisa e concessão de bolsa de iniciação científica. |
Palavras-chave |
Câncer colorretal, Extrato de Bathysa cuspidata, Ratos Wistar. |
Forma de apresentação..... |
Oral |