Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 267

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Letícia Linhares da Silva
Orientador MARIA DO CARMO GOUVEIA PELUZIO
Outros membros Damiana Diniz Rosa, Mariana de Moura e Dias, Nathane Pais Siqueira, Patrícia Aparecida Fontes Vieira
Título Efeito do extrato da casca de Bathysa Cuspidata (a. St. Hil.) Hook. F. em ratos wistar induzidos experimentalmente ao câncer colorretal
Resumo Dentre os tipos de câncer, o colorretal é o segundo tumor maligno mais comum no Brasil. Recentemente, há grande interesse científico e público em estudos de identificação de substâncias naturais que tenham efeito quimiopreventivo sobre o câncer de cólon (Namasivayam, 2011). A Bathysa cuspidata (A. St. Hil.) Hook. F. é uma planta pertencente à família das Rubiaceae, originária da América do Sul. A infusão da casca desta planta é utilizada na medicina popular para a prevenção e tratamento de doenças do fígado, estômago e pulmões, bem como um agente anti-inflamatório e de cura (GONÇALVES et al., 2012; NOVAES et al., 2012). O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da casca de B. cuspidata no desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas (focos de criptas aberrantes-FCA) induzida por dimetilhidrazina (DMH) em ratos Wistar machos. O extrato foi administrados por gavagem nas doses de 200 e 400mg/kg peso. Os animais foram divididos em sete grupos de 10 animais cada. Os animais dos grupos 1 a 3 não foram induzidos com DMH e grupos 4-7 receberam, respectivamente, quatro injeções subcutâneas de DMH (40 mg / kg), durante duas semanas. Os animais foram eutanasiados após 15 semanas do experimento para análise dos FCA e das enzimas relacionadas ao estresse oxidativo, além da análise da peroxidação lipídica (MDA). No cólon distal, o tratamento com 400 mg / kg de B. cuspidata reduziu significativamente o aparecimento de FCA. A atividade de superóxido dismutase foi significativamente mais baixa no fígado de animais induzidos e tratados com B. cuspidata 400 mg / kg quando comparado com os outros grupos. A atividade da catalase também no fígado foi significativamente maior no grupo induzido e tratado com solução salina, veículo e Bathysa cuspidata 200, 400 mg / kg quando comparado com os outros grupos não-induzidos. MDA e os níveis de proteína carbonila não diferiram estatisticamente. Podemos inferir que o extrato de B. cuspidata poderá proteger quando do desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas, pela redução do estresse oxidativo. Agradecimento: Os autores agradecem à FAPEMIG pelo financiamento da pesquisa e concessão de bolsa de iniciação científica.
Palavras-chave Câncer colorretal, Extrato de Bathysa cuspidata, Ratos Wistar.
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,67 segundos.