Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 225

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, SICOOB-UFVCredi
Primeiro autor Franciele Santos Oliveira
Orientador WAGNER LUIZ ARAUJO
Outros membros Auxiliadora Oliveira Martins, Renato Albernaz de Carvalho, Samira Amanda Aparecida Alves
Título Impactos ecofisiológicos e anatômicos da alteração endógena nos níveis de giberelinas em plantas de tomate (Solanum lycopersicum L. cv Moneymaker)
Resumo Giberelinas (GAs) são fitohormônios que atuam em diversos processos nas plantas, como expansão celular, germinação, crescimento, florescimento e amadurecimento dos frutos. Assim, faz-se necessário avaliar como a deficiência deste fitohormônio afeta parâmetros ecofisiológicos e anatômicos em plantas de tomate. Neste trabalho objetivou-se avaliar o impacto da manipulação artificial nos níveis de GAs utilizando-se paclobutrazol (PBZ), um inibidor da biossíntese de GA, sobre o crescimento e as trocas gasosas em plantas de tomate e também os impactos anatômicos e ecofisiológicos causados pela alteração endógena nos níveis de GAs. Utilizou-se plantas de tomate WT (tipo selvagem) e gib3 (mutante moderadamente deficiente na biossíntese em GA) com os seguintes tratamentos: controle, GA, PBZ e PBZ+GA. Observou-se maiores alturas em plantas que receberam GA em ambos os genótipos em comparação ao controle o contrário foi observado quando aplicado o PBZ. Pode-se notar que em plantas gib3 há tendências de menores diâmetros de coleto em relação ao WT e que no tratamento com PBZ+GA houve decréscimo em comparação ao controle. O número de folhas foi maior em plantas tratadas com GA e com PBZ+GA no genótipo WT quando comparado ao controle e no tratamento com PBZ obteve-se o oposto. Salienta-se que no genótipo gib3 independente dos tratamentos, há um menor número de folhas em relação ao WT. O número de entrenós nos tratamentos que receberam GA foi maior em ambos os genótipos comparadas ao controle e menores valores foram obtidos no tratamento com aplicação de PBZ. A fotossíntese líquida (A) em plantas WT foi menor que em plantas gib3 e de modo interessante, no tratamento com PBZ+GA foram obtidos maiores valores de A. A respiração foi maior em plantas WT tratadas com PBZ e o mesmo para o gib3 em relação ao WT no controle. A condutância estomática foi negativamente afetada com a aplicação de GA. A transpiração no tratamento com PBZ foi maior em comparação aos demais tratamentos e plantas gib3 apresentam menor respiração que o genótipo WT. A razão Fv/Fm foi pouco ou nada afetado em função dos tratamentos aplicados. A concentração interna de CO2 independente dos tratamentos apresentou valores baixos em relação ao controle. A taxa de transporte de elétrons aumentou em plantas WT submetidas ao PBZ e diminuiu em plantas gib3 em presença de GA. A densidade estomática reduziu em ambos os genótipos em presença exógena de GA. O índice estomático nos genótipos gib3 com exceção do controle foi maior em relação ao WT e o mesmo foi observado no que diz respeito à abertura estomática. Em adição a área de célula epidérmica foi maior em plantas gib3 em relação ao WT nos tratamentos exceto no controle. Neste contexto, os resultados indicam que a alteração exógena de GA afeta a altura, o número de folhas e diferenças no crescimento não estão associados a modificações nas taxas fotossintéticas per se, mas parecem estar associadas principalmente a alterações metabólicas e/ou anatômicas.
Palavras-chave Giberelina, crescimento, trocas gasosas e anatomia
Forma de apresentação..... Oral
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