ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Fisiologia vegetal |
Setor |
Departamento de Biologia Vegetal |
Bolsa |
FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, SICOOB-UFVCredi |
Primeiro autor |
Franciele Santos Oliveira |
Orientador |
WAGNER LUIZ ARAUJO |
Outros membros |
Auxiliadora Oliveira Martins, Renato Albernaz de Carvalho, Samira Amanda Aparecida Alves |
Título |
Impactos ecofisiológicos e anatômicos da alteração endógena nos níveis de giberelinas em plantas de tomate (Solanum lycopersicum L. cv Moneymaker) |
Resumo |
Giberelinas (GAs) são fitohormônios que atuam em diversos processos nas plantas, como expansão celular, germinação, crescimento, florescimento e amadurecimento dos frutos. Assim, faz-se necessário avaliar como a deficiência deste fitohormônio afeta parâmetros ecofisiológicos e anatômicos em plantas de tomate. Neste trabalho objetivou-se avaliar o impacto da manipulação artificial nos níveis de GAs utilizando-se paclobutrazol (PBZ), um inibidor da biossíntese de GA, sobre o crescimento e as trocas gasosas em plantas de tomate e também os impactos anatômicos e ecofisiológicos causados pela alteração endógena nos níveis de GAs. Utilizou-se plantas de tomate WT (tipo selvagem) e gib3 (mutante moderadamente deficiente na biossíntese em GA) com os seguintes tratamentos: controle, GA, PBZ e PBZ+GA. Observou-se maiores alturas em plantas que receberam GA em ambos os genótipos em comparação ao controle o contrário foi observado quando aplicado o PBZ. Pode-se notar que em plantas gib3 há tendências de menores diâmetros de coleto em relação ao WT e que no tratamento com PBZ+GA houve decréscimo em comparação ao controle. O número de folhas foi maior em plantas tratadas com GA e com PBZ+GA no genótipo WT quando comparado ao controle e no tratamento com PBZ obteve-se o oposto. Salienta-se que no genótipo gib3 independente dos tratamentos, há um menor número de folhas em relação ao WT. O número de entrenós nos tratamentos que receberam GA foi maior em ambos os genótipos comparadas ao controle e menores valores foram obtidos no tratamento com aplicação de PBZ. A fotossíntese líquida (A) em plantas WT foi menor que em plantas gib3 e de modo interessante, no tratamento com PBZ+GA foram obtidos maiores valores de A. A respiração foi maior em plantas WT tratadas com PBZ e o mesmo para o gib3 em relação ao WT no controle. A condutância estomática foi negativamente afetada com a aplicação de GA. A transpiração no tratamento com PBZ foi maior em comparação aos demais tratamentos e plantas gib3 apresentam menor respiração que o genótipo WT. A razão Fv/Fm foi pouco ou nada afetado em função dos tratamentos aplicados. A concentração interna de CO2 independente dos tratamentos apresentou valores baixos em relação ao controle. A taxa de transporte de elétrons aumentou em plantas WT submetidas ao PBZ e diminuiu em plantas gib3 em presença de GA. A densidade estomática reduziu em ambos os genótipos em presença exógena de GA. O índice estomático nos genótipos gib3 com exceção do controle foi maior em relação ao WT e o mesmo foi observado no que diz respeito à abertura estomática. Em adição a área de célula epidérmica foi maior em plantas gib3 em relação ao WT nos tratamentos exceto no controle. Neste contexto, os resultados indicam que a alteração exógena de GA afeta a altura, o número de folhas e diferenças no crescimento não estão associados a modificações nas taxas fotossintéticas per se, mas parecem estar associadas principalmente a alterações metabólicas e/ou anatômicas. |
Palavras-chave |
Giberelina, crescimento, trocas gasosas e anatomia |
Forma de apresentação..... |
Oral |