ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Saneamento e resíduos |
Setor | Departamento de Engenharia Civil |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Agnes Caroline Santos Faria |
Orientador | MARIA LUCIA CALIJURI |
Título | Avaliação da Potencialidade de Tratamento de Esgoto em Lagoas de Alta Taxa de Crescimento de Microalgas com Vistas à Produção de Biodiesel |
Resumo | A integração dos processos de tratamento de esgoto em lagoas de alta taxa (LATs) e cultivo de microalgas com vistas à produção de biomassa tem sido amplamente discutida, como forma de reduzir os custos associados a ambos. No entanto, para que tal associação seja de fato viável, ainda é necessário alcançar em campo as produtividades observadas em escala de laboratório. Muitas vezes, essa lacuna existente entre resultados obtidos em laboratório e obtidos em campo se deve ao fato de que, quando as microalgas estão expostas a altas intensidades luminosas, os efeitos de saturação luminosa e fotoinibição podem interferir no seu crescimento. Isto reduz a eficiência da fotossíntese para bem abaixo do máximo que poderia desempenhar. Dessa forma, buscou-se avaliar a influência desses efeitos na produtividade de biomassa algal e, consequentemente, nos mecanismos de remoção de nutrientes e patógenos relacionados ao pós-tratamento de águas residuárias, através da utilização de diferentes formas de cobertura em lagoas de alta taxa alimentadas com efluente de reator UASB. Os resultados encontrados para o tratamento do esgoto em todas as lagoas, com relação aos parâmetros nitrogênio amoniacal, nitrato, fósforo total e coliformes não atingiram os valores mínimos para lançamento direto em corpos d’água classificados como classe 2, sendo portanto necessário o tratamento secundário. Apesar disso, a LAT 2 se apresentou mais eficiente para a remoção desses parâmetros. A produção de biomassa foi avaliada de acordo com os dados de sólidos suspensos voláteis, que comparados com os dados de oxigênio dissolvido, levam ao entendimento de que a LAT 2 produz maior biomassa algal. A remoção de DQO foi de 26% para a LAT 1 e de 21% para a LAT 3, sendo a remoção da LAT 2 negativa. Esse último resultado pode ser explicado pelo fato de a DQO em questão é a total e não a filtrada, ou seja, a presença da matéria orgânica das algas nas lagoas gera um acréscimo na DQO. Esse resultado foi plausível, pois a LAT 2 possui maiores concentrações de biomassa. As eficiências de remoção de fósforo total foram de 11.5%, 17.2% e 9.3% para as LATs 1, 2 e 3, respectivamente. Para o N-NH3 a eficiência de remoção das LAT’s variou de 67% (LAT 1) a 87% (LAT 2). As concentrações de NKT variaram de 5 (LAT 2) a 10 mg L-1 (LAT 3), com uma eficiência que varia de 52.4% a 76.2% . |
Palavras-chave | tratamento de esgoto, lagoa de alta taxa, biomassa algal |
Forma de apresentação..... | Oral |