ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Humanas e Sociais |
Área temática |
Educação e meio ambiente |
Setor |
Departamento de Economia Doméstica |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
MEC |
Primeiro autor |
Pollyana Teixeira da Silva |
Orientador |
SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA |
Outros membros |
Aline de Oliveira Rodrigues, Aparecida de Paula Machado, Danielle Batista Moreira da Silva Paiva, Glauciane Aparecida Pereira, Jardel Fellipe de Lima e Silva, Joseane Dias da Silva, Taís Ribeiro Fortes |
Título |
Educação para o consumo de alimentos transgênicos: Usar ou não usar transgênicos, eis a questão. A informação como mediadora da relação de consumo no âmbito familiar. Um estudo de caso na Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres, Viçosa-MG |
Resumo |
A técnica da transgenia contribui para o melhoramento genético de plantas, podendo levar a variedade de produtos e uma maior produção de alimentos, objetivando acabar com a fome mundial. No entanto informações sobre organismos geneticamente modificados (OGMs) precisam chegar à população de uma forma clara, evidenciando aspectos sobre: segurança alimentar, suas reais vantagens para os indivíduos e o meio ambiente. O objetivo da pesquisa foi identificar o consumo de OGMs e o grau de conhecimento das famílias dos estudantes da ESEDRAT sobre estes alimentos e se a falta de conhecimento sobre os produtos transgênicos pode ser um dificultador no processo decisório e no consumo destes pelas famílias. A pesquisa foi realizada na cidade de Viçosa-MG, com estudantes do ensino médio da “Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres” (ESEDRAT) e suas respectivas famílias, selecionadas de forma aleatória. Utilizou-se dos Qualificativos Associados, composto de duas etapas (características espontâneas e induzidas). Os dados conseguidos foram tabulados, descritos, permitindo algumas conclusões. A primeira etapa (características espontâneas) se pautou em avaliar o conhecimento das famílias sobre o conceito de transgênicos. A ideia é que, as palavras mencionadas pelos familiares dariam sentido ao conceito de transgênico, evidenciando se havia conhecimento prévio destas em relação ao tema (imagem construída sobre o tema). A segunda etapa consistiu em selecionar as palavras mais citadas na primeira etapa, para a construção de um questionário fechado, no qual as famílias pudessem escolher as palavras que fossem mais explicativas do conceito de transgênicos. Identificando ao final o que poderia ser considerado consenso entre os entrevistados, sobre tal conceito. O estudo evidenciou que a temática transgenia ao ser abordada em sala de aula dentro de várias disciplinas, facilita a compreensão da aplicação destes pois estes estão em diferentes momentos do cotidiano, do indivíduo e de sua família, como exemplo, vestuário, habitação, alimentação e saúde. No entanto os dados revelaram que a associação do tema pelos estudantes e suas respectivas famílias refere-se inicialmente mais com a alimentação e a questões diretamente ligadas a ela, como a maior produção e resistência dos alimentos a pragas, dentre outras. Concluiu-se também que, os estudantes e suas famílias não desconhecem o conceito de transgênico ou demonstram preconceito sobre o tema. Portanto a pergunta “usar ou não usar transgênicos, eis a questão” possui uma resposta de fórum individual podendo se diferenciar para cada cidadão. Entretanto tal liberdade será expressada desde que estes tenham informação suficiente para opinar e ser crítico diante das diferentes opções apresentadas durante o processo de consumo de OGMs. |
Palavras-chave |
Transgênicos, segurança alimentar, família e educação para o consumo |
Forma de apresentação..... |
Painel |