Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 200

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Leandro de Castro Silva
Orientador FABRICIO DE AVILA RODRIGUES
Outros membros Leonora Rodriguez Polanco
Título Atividade de Enzimas do Metabolismo do Estresse Oxidativo em Plantas de Feijoeiro Infectadas por Colletotrichum lindemuthianum
Resumo A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum lindemutianum, é uma das principais doenças afetando a produtividade do feijoeiro no Brasil. Os sintomas da antracnose são lesões necróticas de cor marrom-escura a preta aparecem nos pecíolos e nas nervuras. A antracnose ocorre com mais frequência nas vagens, onde as lesões são de forma arredondada, deprimidas, de tamanho variável e com o centro claro, sendo delimitadas por um anel negro, pouco saliente, rodeado por uma borda de cor café avermelhada. Considerando a importância da antracnose na cultura do feijoeiro, este trabalho teve como objetivo estudar o metabolismo do estresse oxidativo em feijoeiro infectado por Colletotrichum lindemuthianum. Plantas de feijoeiro (cv. Pérola) foram inoculadas com C. lindemuthianum aos 21 dias após serem transplantas para solução nutritiva. Amostras de folhas de plantas não inoculadas ou inoculadas com C. lindemuthianum foram coletadas às 24, 48, 72, 120 e 144 horas após inoculação (hai) para determinação da atividade das enzimas catalase (CAT, EC 1.11.1.6), ascorbatoperoxidase (APX, EC 1.11.1.11), superóxido dismutase (SOD, EC 1.15.1.1) e redutase da glutationa (RG, EC 1.11.1.6). Para a atividade da CAT, diferenças significativas entre os tratamentos plantas não inoculadas e plantas inoculadas ocorreram somente às 72, 120 e 144 hai. A atividade da APX mostrou-se superior nas folhas das plantas inoculadas do que nas não inoculadas, com diferenças significativas entre os tratamentos às 36, 120 e 144 hai. A atividade da SOD foi significativamente maior para as plantas inoculadas às 48, 72 e 144 hai em relação às plantas não inoculadas. A atividade da RG foi maior nas folhas das plantas inoculadas do que nas não inoculadas com diferença significativa entre os tratamentos apenas as 36 e 72 hai. Os resultados deste estudo indicam que a atividade da SOD, APX e RG nas folhas das plantas infectadas por C. colletotrichum aumentou, porém sem nenhum efeito da CAT. As enzimas APX, a RG e a hidroascorbatoredutasesão as principais enzimas envolvidas no ciclo do ascorbato-glutatione. Os resultados deste trabalho mostram que a infecção por C. lindemuthianum afetou dramaticamente o metabolismo do estresse oxidativo em feijoeiro em relação às plantas não inoculadas.
Palavras-chave Antracnose, estresse oxidativo, feijoeiro
Forma de apresentação..... Oral
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