Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 197

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Guilherme Pereira de Queiroz
Orientador LINO ROBERTO FERREIRA
Outros membros Douglas Teixeira Saraiva, Giselle Lima Ferreira, Matheus de Freitas Souza, Wendel Magno de Souza
Título Aspectos fisiológicos de plantas de eucalipto em convivência com Urochloa brizantha e Urochloa decumbens
Resumo A convivência das plantas daninhas com o eucalipto pode modificar a eficiência da aquisição e aproveitamento dos recursos do ambiente, água, luz e nutrientes, pela cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar as alterações nas características fisiológicas de plantas de eucalipto em convivência com Urochloa brizantha e Urochloa decumbens. O experimento foi realizado em ambiente protegido, em delineamento em blocos casualizados, com três repetições, sendo os três tratamentos compostos por plantas de eucalipto isentas de convivência com plantas daninhas; plantas de eucalipto convivendo com U. brizantha e plantas de eucalipto convivendo com U. decumbens. As unidades experimentais consistiram em vasos de 110L com uma planta de eucalipto e dez plantas de U. brizantha ou de U. decumbens, o equivalente a 50 plantas m-2. Aos 18, 38 e 48 dias após o transplantio (DAT) avaliou-se a taxa fotossintética (A), transpiração (E), condutância estomática (Gs), eficiência do uso de água (EUA), a razão entre as concentrações de carbono interno e de carbono atmosférico (Ci/Ca) e a temperatura foliar (TF). Para isso, utilizou-se um analisador de gás infravermelho (IRGA), portátil, modelo LI-6400 XT. As medições foram avaliadas entre 9 e 11h (irradiância entre 1.000 e 1.500 μmol de fótons m-2 s-1) na superfície de duas folhas totalmente expandidas no terço superior da copa de cada planta de eucalipto. A convivência do eucalipto com essas duas espécies de Urochloa não alterou as variáveis fisiológicas A, E, Gs, EUA, Ci/Ca e TF do eucalipto, nas avaliações aos 18 e 38 DAT. No entanto, aos 48 DAT verificou-se a convivência de U. brizantha e U. decumbens com plantas de eucalipto por 48 dias após o transplantio das mudas de eucalipto afetou negativamente a taxa fotossintética das plantas de eucalipto, sendo que a U. decumbens mostrou-se mais competitiva do que a U. brizantha, por afetar negativamente a razão entre as concentrações de carbono interno e carbono atmosférico, condutância estomática, taxa transpiratória e taxa fotossintética. Concluiu-se que a presença das espécies de Urochloa afeta negativamente o eucalipto, sendo que as características fisiológicas podem ser indicativo para sinalizar a interferência negativa na cultura do eucalipto.
Palavras-chave matocompetição, taxa fotossintética, Urochloa (syn. Brachiaria).
Forma de apresentação..... Painel
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