Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1772

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Caelum Woods de Carvalho e Freitas
Orientador ANGELO PALLINI FILHO
Outros membros Ana Maria Guimarães Bernardo, Arne janssen, Cleide Rosa Dias, Jussara Mencalha
Título Forrageamento do ácaro Tetranychus evansi mediante pistas indicativas da presença de predadores
Resumo Tomateiros ao serem atacados produzem compostos voláteis que podem atrair inimigos naturais ou outros herbívoros. Os herbívoros ao serem ameaçados também emitem voláteis, como por exemplo, os ferômonios de alarme. Tais compostos, juntamente com as demais pistas químicas, podem ser percebidos pelas presas e usados para evitar locais com risco de predação. Aqui nos investigamos o forrageamento do ácaro herbívoro Tetranychus evansi na presença de pistas indicativa da presença de seus predadores. Para isso, foi montado um hexágono (Ø= 80 cm) formado por seis tomateiros dispostos de forma alternada. Ao todo foram montados três ensaios experimentais, ou seja, três arenas hexagonais contendo: (arena 1) três plantas infestadas com T. evansi e três plantas infestadas com T. evansi + P. longipes, (arena 2) três plantas infestadas com T. evansi e três plantas infestadas com T. evansi + P. macropilis, e (arena 3) três plantas infestadas com T. evansi e três plantas limpas. No centro do hexágono foram liberadas 200 fêmeas de T. evansi. A cada hora durante seis horas, foram contabilizadas e recapturadas as fêmeas de T. evansi que chegavam às plantas. A mesma avaliação foi repetida 24 e 30 horas após a liberação das fêmeas. Foram feitas quatro repetições. Foram recapturadas significativamente mais fêmeas de T. evansi nas plantas infestadas com coespecíficos do que nas plantas limpas (arena 3). Não houve diferença significativa entre o número de fêmeas de T. evansi recuperadas nas plantas com predadores e nas plantas que continham somente coespecíficos (arenas 1 e 2). Entretanto, comparando os dados entre as arenas, foram recapturadas mais fêmeas na arena onde não havia predadores (arena 3) do que nas arenas onde havia predadores (arenas 1 e 2). Os resultados indicam que T. evansi não diferencia as pistas voláteis dos predadores nas plantas e sim os odores provenientes da interação planta-coespecíficos. A preferência de T. evansi por plantas infestadas com coespecíficos possivelmente ocorre devido à ação supressora que esses ácaros exercem sobre as defesas do tomateiro deixando-o com melhor qualidade nutricional.
Palavras-chave Risco de predação, voláteis, supressão de defesa
Forma de apresentação..... Oral
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