Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1731

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Guilherme Pimenta Diniz
Orientador TEOGENES SENNA DE OLIVEIRA
Outros membros Guilherme Stutz Erthal, Pedro Montesano de Souza Campos
Título Difusão e aperfeiçoamento de técnicas agroflorestais na Zona da Mata mineira, parte IV.
Resumo O grupo Apêti surgiu na Universidade Federal de Viçosa, em 1995, a partir da reunião de estudantes de graduação e pós-graduação que se interessavam e realizavam projetos sobre sistemas agroflorestais. O nome Apêti é uma referência aos agroecosistemas de alta complexidade dos índios Caiapós, que interferiam no sistema para otimizar os recursos naturais sem causar desequilíbrio e eram desenvolvidos a partir da observação da regeneração das florestas. O grupo composto por estudantes e técnicos de diversas áreas do conhecimento, através de mecanismos de autogestão, vem desenvolvendo trabalhos de construção, troca de saberes e difusão da teoria e prática agroflorestal aumentando o diálogo entre o conhecimento acadêmico e popular. O grupo possui uma área experimental no bairro Violeira, no Centro de Tecnologias da Zona da Mata (CTA-ZM), parceiro do Apêti, onde são realizadas diversas atividades de caráter prático e principalmente didático. Dentro deste contexto o grupo busca interagir com a comunidade acadêmica, viçosense e de outros municípios vizinhos, como também estudantes das Escolas Família Agrícola (EFA’s), objetivando adquirir e difundir, de forma sistematizada, teoria e experiências práticas sobre SAF’s. O Apêti articula com os grupos de agroecologia de Viçosa, formando o Mutirão Ciranda e o programa TEIA, com atividades que buscam fortalecer o Movimento Agroecológico e integrar os projetos de extensão que acontecem na UFV. Nesse ano, o Apêti já promoveu discussões sobre sistema agroflorestais em grupos de estudos, participou de três disciplinas de graduação da UFV, ministrou três oficinas relacionadas aos SAF’s, participou de três mutirões junto às comunidades rurais e semanalmente em sua área experimental no CTA-ZM. As atividades do grupo contribuíram para melhorar a compreensão sobre os princípios e técnicas agroflorestais, tanto do público acadêmico, principalmente dos integrantes do grupo, como dos agricultores e técnicos que já trabalham no meio rural, o que permitiu o entendimento dos SAF’s não só como uma alternativa viável de produção, mas também um meio de garantir a soberania e segurança alimentar dos agricultores e consequentemente melhorias no nível de qualidade de vida dessas famílias. A diversificação dos sistemas e o aumento da área cultivada com SAF’s, tanto na casa dos agricultores como nas EFA’s e na própria área experimental, representa a aplicação do conhecimento construído a partir da intervenção do grupo nesses locais com oficinas, discussões, mutirões, etc. O aumento de 20% do número de estudantes integrantes do grupo representa o fortalecimento do Apêti, o que contribui para a formação profissional de todos os integrantes, capacitando-os na discussão e aplicação de conhecimentos agroflorestais. Os resultados obtidos até então indicam a consolidação e expansão da participação do grupo em espaços acadêmicos e organizações rurais, o que aumentou o número de parceiros e a abrangência e relevância do trabalho realizado.
Palavras-chave sistemas agroflorestais, grupos de agroecologia, extensão rural
Forma de apresentação..... Painel
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