Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1713

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Políticas públicas e desenvolvimento social
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC
Primeiro autor Laila Souto Rodrigues
Orientador BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS
Outros membros Cristiane Magalhães de Melo, Luciana Vieira Rubim Andrade, Maíra Tamara Paiva Lainha, Marcela Quaresma Soares, PAULA DIAS BEVILACQUA, Regina Estella Kato, Tamiris Cota Vianna, Thaís Salgado Oliveira
Título Assistência ao pré-natal na Estratégia Saúde da Família: o que dizem os indicadores?
Resumo Antigamente a mulher era vista na perspectiva reprodutiva e a assistência de saúde era fragmentada com ações direcionadas ao ciclo gravídico-puerperal. O movimento feminista iniciou reivindicações visando afundir a política da “mulher mãe” e destacar a assistência integral a saúde da mulher com politicas de saúde que envolva as questões de gênero,trabalho,sexualidade,anticoncepção,prevenção de DST,bem como a assistência ao pré-natal.Desta forma, criou-se o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher(PAISM)que adotava medidas para permitir a melhoria do acesso e integralizar a assistência.Contudo,as políticas públicas mantiveram o olhar na questão reprodutiva, sendo instituída então a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)que propõe ações que garantam direitos as mulheres e redução de agravos por causas evitáveis, com o foco principal na atenção obstétrica,planejamento familiar,a atenção ao abortamento inseguro,combate à violência doméstica e sexual,bem como a redução das altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal,por meio de medidas que assegurem a melhoria do acesso, cobertura e qualidade do pré-natal,parto,puerpério e neonatal.O pré-natal é considerado um indicador do prognóstico do nascimento e o MS preconiza um mínimo de seis consultas como marcador da qualidade da assistência,apesar das desigualdades qualitativas nos cuidados oferecidos às grávidas.Objetivo: avaliar se o número de consultas de pré-natal realizadas em Estratégias Saúde da Família(ESF)do município de Viçosa-MG atingiu o mínimo preconizado e conhecer a realidade da assistência local. Metodologia:estudo descritivo a partir de dados secundários de prontuários de puérperas, obtidos por meio de formulário semi-estruturado, com analise parcial em cinco ESF do município de Viçosa-MG,no período de janeiro de 2012 a junho de 2013.Critérios de exclusão:prontuário incompleto,com ausência do registro das consultas ou idade da gestante.Resultados:Dos 45 prontuários avaliados,a média de idade das puérperas foi de 23,8 anos,sendo 37 a idade máxima e 16 a idade mínima.A média de consultas de pré-natal registrada nos prontuários analisados foi de 4,6 consultas,sendo 11 o máximo de consultas registradas e uma,o mínimo.A média das consultas de pré-natal observada no estudo está abaixo do preconizado pelo MS que recomenda pelo menos seis consultas mensais até a 28ª semana,quinzenais entre as semanas 28 e 36 semanas,e semanais no termo.Conclusão:o número de consultas de pré-natal observado no estudo não atingiu o mínimo preconizado pelo MS,o que impossibilita uma adequada assistência, expondo a gestante e seu concepto a maior risco de morbimortalidade.Sabe-se que uma assistência adequada significa prevenir,diagnosticar e tratar os eventos indesejáveis na gestação,visando o bem-estar da gestante e seu concepto,e orientar para evitar problemas específicos do parto,ou mesmo, determinar a necessidade de cuidados imediatos ao recém-nascido.
Palavras-chave Avaliação em saúde, pré-natal, estratégia saúde da família.
Forma de apresentação..... Painel
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