Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1712

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Brener de Almeida Oliveira
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Ricardo Gallo, WAGNER CAMPOS OTONI
Título Esterilização química de meio de cultura por hipoclorito de sódio na micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus globulus
Resumo É crescente o uso de técnicas biotecnológicas em pesquisas com plantas e, no segmento de clonagem de vegetais, a micropropagação comparada a outras técnicas, tem sido considerada aquela que mais se difundiu nos últimos anos, com aplicações evidenciadas em várias espécies. Apesar de ser considerado vantajoso o uso da micropropagação, há em contrapartida fatores que limitam o sua produção em larga escala como, por exemplo, a autoclavagem utilizada em laboratórios de cultura de tecido como forma de esterilização de meios de cultura, diante dos atuais custo do equipamento e elevado consumo de energia. Alternativa para substituição da autoclavagem é a possibilidade de conseguir a esterilização de meios nutritivos pela adição de hipoclorito de sódio (NaClO), porém tal feito pode resultar em pequena redução no número de brotações. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da substituição da técnica de esterilização por autoclavagem pela técnica de esterilização química com (NaClO) em meios de cultura e seu efeito em diferentes concentrações sobre o desenvolvimento de clones híbridos de Eucalyptus globulus. O teste realizado teve como intuito avaliar o efeito de três concentrações de cloro ativo adicionado ao meio de cultura, sobre a eliminação de microrganismos. Os tratamentos observados foram: 1) meio de cultura basal preparado, mas sem autoclavagem (tratamento controle a); 2) meio de cultura, mas sem adição de NaClO ao meio de cultura (tratamento controle b) e sem autoclavagem; 3) meio de cultura, adicionado de 0,0001% de cloro ativo total; 4) meio de cultura adicionado de 0,001% de cloro ativo total; 5) meio de cultura, adicionado de 0,01% de cloro ativo total. Não foram autoclavados os meios de cultura nos quais foram adicionados (NaClO). Aos 23 dias após da inoculação avaliou-se em cada tratamento a percentagem de contaminação (fungo/bactéria), massa seca e massa fresca e o número e tamanho das brotações. Pode-se observar que o tratamento 1 obteve 0% de contaminação. No entanto observou-se contaminação em 100% dos tratamentos 2 e 3. Para o tratamento 4 foi observado 95% de contaminação e o tratamento 5 obteve percentagem de descontaminação. As percentagens de contaminações por bactérias foram elevadas em menores concentrações de hipoclorito de sódio no meio de cultura e decresceram gradualmente à medida que estas concentrações aumentaram. Para fungos não se conseguiu para nenhum dos tratamentos 100% descontaminação. Os tratamentos com hipoclorito mensurados apresentaram maiores médias para todas as características avaliadas. Os tratamentos com maiores concentrações de hipoclorito apresentaram maiores percentagens de descontaminação. A contaminação por bactérias foi maior nas menores concentrações de hipoclorito no meio de cultura sendo eliminadas a 0,01% de NaClO. Não houve diferenciação visual de vigor entre os tratamentos com hipoclorito e o tratamento–controle.
Palavras-chave micropropagação, esterilização química, hipoclorito de sódio
Forma de apresentação..... Oral
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