Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1701

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mário José de Oliveira dos Santos
Orientador CAETANO MARCIANO DE SOUZA
Outros membros Darlan Nascentes Cunha, Guilherme de Sousa Paula, Luiz Fernando Favarato, Mateus Alves dos Santos
Título Estudo Comparativo do Poder de Neutralização Total de uma Escória Siderúrgica de Aciaria com um Calcário Comercial
Resumo Para obtenção de produtividade agrícola satisfatória, é condição necessária dar às plantas boas condições ambientais para que estas possam expressar seu potencial genético. Entre estas condições, estão a correção do pH do solo e o fornecimento de nutrientes. O baixo pH, comum em boa parte dos solos brasileiros, é fator limitante ao crescimento das plantas. Ao baixo pH, acompanham teores de alumínio e manganês, capazes de causar fitotoxicidade, além da menor disponibilidade de fósforo, cálcio e magnésio. Vários compostos podem ser utilizados para corrigir a acidez do solo, sendo os carbonatos calcíticos e dolomíticos, ricos em cálcio e em cálcio e magnésio, respectivamente, as formas mais comuns. Entretanto, hidróxidos, óxidos e silicatos de cálcio e ou magnésio, podem suprir cálcio e magnésio à planta e simultaneamente corrigir o pH do solo. Como as escórias siderúrgicas nada mais são que silicatos de cálcio e magnésio, elas também podem ser utilizadas para corrigir a acidez do solo, além de fornecer os elementos cálcio e magnésio e quantidades significativas de alguns micronutrientes. As escórias de siderurgia também podem ser consideradas como fontes de silício para as culturas. Amostras de um solo argiloso, oriundas do Departamento de Solos da UFV, foram utilizadas na condução do experimento. O experimento constou de dois produtos naturais usados para a correção da acidez do solo, um calcário dolomítico e outro calcítico, e a escória de aciaria da USIMINAS, aplicando-se uma dose da necessidade de calagem suficiente para elevar o pH até 6,0 para cada produto em estudo e uma testemunha, sem aplicação dos corretivos, todos com quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída por uma sacola plástica contendo 1,0 kg de solo. Depois de instalado o experimento, as sacolas foram incubadas em casa de vegetação, com o solo umedecido, buscando manter a umidade variando entre 50% e 90% da capacidade de campo. Aos 15, 30, 60, 120 e 360 dias, foram retiradas amostras, onde determinaram-se pH em água, teores de cálcio, magnésio e alumínio trocáveis. O experimento foi disposto no delineamento inteiramente casualizado e os resultados das análises foram submetidos ao teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. A escória elevou o pH mais rapidamente que os calcários, sendo que, já aos 15 dias havia elevado o pH a valores próximos a 5,5, enquanto que os calcários ainda estavam abaixo de 5,0. Aos trinta dias o efeito de elevar o pH foi ainda mais significativo com a escória com valor próximo a 6,0, já o calcário dolomítico atingiu o valor de 5,5 e o calcítico de apenas 5,1. Assim, pode-se observar que a escória de aciaria da USIMINAS, em 15 dias atuando, praticamente neutralizou o alumínio trocável, o que não ocorreu com os calcários. A escória da USIMINAS pode ser utilizada em substituição aos calcários agrícolas para a correção do solo e fornecimento de cálcio e magnésio para as plantas com a vantagem adicional de fornecer também o silício.
Palavras-chave Escória de siderurgia, Silício, Acidez do Solo
Forma de apresentação..... Painel
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