Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1699

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thairine Mendes Pereira
Orientador SIMON LUKE ELLIOT
Outros membros Camila Costa Moreira, Mayara Luisa Rocha Freitas
Título Supressividade mediada por fungos entomopatogênicos em solos agroflorestais e convencionais
Resumo Mudanças na paisagem natural devido a intensificação da agricultura tem causado uma dramática perda de biodiversidade e uma consequente diminuição nos serviços de ecossistema. No entanto, a adoção práticas agroflorestais em agroecossitemas pode restaurar condições climáticas, diversificar a paisagem e melhorar a qualidade do solo e a ação de inimigos naturais de pragas que vivem no solo. Fungos entomopatogênicos da ordem Hypocreales vivem no solo e são importantes inimigos naturais de insetos, mas ainda não é sabido como eles são afetados pelo manejo dos agroecosssistemas. Nesse estudo, nós comparamos os efeitos do manejo agroflorestal e convencional em plantações de café sobre potencial supressivo de pragas desses fungos e sua abundância. Amostras de solo foram coletadas em 6 áreas, sendo 3 agroflorestais e 3 convencionais na cidade de Araponga-MG. Larvas de Tenebrio molitor foram utilizadas como “iscas-vivas” para acessar a velocidade com que esses fungos matariam tais iscas e também acessar sua abundância no solo. A mortalidade das iscas foi avaliada a cada 3 dias nas amostras de solo durante um período de 20 dias. Através de análises de sobrevivência, a mortalidade das iscas foi analisada e os fungos encontrados infectando-as foram isolados, identificados e quantificados em ambos os agroecossistemas. A análise revelou que a velocidade de morte das iscas foi maior nos sistemas agroflorestais que nos sistemas convencionais. Essa sobrevivência diferencial foi tomada como um indicativo do maior potencial supressivo desses fungos nas agroflorestas. Foi observado também que os sistemas agroflorestais possuíam uma comunidade de fungos mais abundante que os sistemas convencionais. Com base nesses dados é possível propor que os serviços de ecossistemas desempenhados por fungos entomopatogênicos podem ser aumentados pelas características presentes em sistemas agroflorestais. Além disso, nossos resultados fornecem uma nova abordagem para a metodologia de “isca-viva” que permite estimar o potencial supressivo de fungos entomopatogênicos no solo.
Palavras-chave entomopatógeno, agroecossistema, sobrevivência
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,70 segundos.