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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1690

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Letícia Artuzo Godoi
Orientador SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO
Outros membros Ana Carolina Nascimento Moreira, Carlos Frederico Veloso Chiodi, Naiara Cristina Motta, Stephanne Karen da Silva Alves
Título Aplicação do Embriodiagnóstico em ovos provenientes do plantel de matrizes do Setor de Avicultura da Universidade Federal de Viçosa
Resumo A taxa de eclosão e a quantidade de pintos viáveis produzidos são os indicadores de qualidade mais utilizados em um incubatório, já que os resultados econômicos são altamente correlacionados com esses parâmetros. O embriodiagnóstico é um método rápido e de baixo custo, neste examina-se o resíduo de incubação visando à análise do comportamento da mortalidade e anormalidades embrionárias. O relatório do embriodiagnóstico irá fornecer todo tipo de informação necessária para a avaliação de uma incubação, possibilitando manejos corretivos em todo o processo, desde o manejo com as matrizes e os reprodutores, assim como coleta, transporte, armazenamento e desinfecção dos ovos. Objetivou-se avaliar a taxa de eclosão e o embriodiagnóstico de ovos não eclodidos (número e a porcentagem de ovos bicados, embriões mortos na 1ª, 2ª e 3ª semana de incubação assim como o total de ovos inférteis). O embriodiagnóstico foi realizado no Incubatório do Departamento de Zootecnia da UFV. Após recepção dos ovos, estes foram submetidos ao processo de fumigação com o propósito de desinfetar e evitar contaminações, posteriormente os ovos foram classificados, embandejados e armazenados em sala de ovos no incubatório com temperatura entre 19 - 21º C. Antes da incubação os ovos foram submetidos a um pré-aquecimento, durante aproximadamente 12 horas com circulação eficiente de ar e temperatura variando de 24 a 27º C, visando evitar o choque térmico do embrião e a consequente condensação na casca. Após o pré-aquecimento, os ovos foram incubados a uma temperatura 37,5 – 37,8º C. Aos 19 dias, os ovos são transferidos da máquina incubadora para as bandejas do nascedouro. No dia seguinte a transferência retirou-se os pintos da máquina de eclosão quando a foi diagnosticado que maioria deles apresentava-se secos e com penugens. Dentre os 4.325 ovos incubados, 743 não eclodiram, o que permitiu a realização da técnica do embriodiagnótico em tais ovos, através da quebra de todos os ovos não eclodidos com o propósito de definir a idade aproximada da morte do embrião. Após a observação dos ovos foi possível verificar que dentre os 743 ovos não eclodidos, 426 foram fertilizados e 317 eram ovos infeteis. A mortalidade embrionária dos ovos férteis na 1°, 2° e 3° semana de incubação foram de 14,54%; 7,80% e 21,13%, respectivamente. Os ovos bicados não eclodidos totalizaram 13,86% dos pintos não nascidos. Conforme mencionado anteriormente, 317 ovos incubados eram inférteis, perfazendo total de 42,66% dos ovos não eclodidos. Na 3ª semana ocorreu maior taxa de morte embrionária, que pode estar associada a falhas no armazenamento dos ovos, nutrição, idade, sanidade e genéticas das matrizes e deformações da casca. A taxa de eclosão observada foi de 82,82%, fato que exige maior monitoramento do incubatório, em decorrência da baixa taxa de eclosão.
Palavras-chave incubatório, mortalidade, ovos inférteis
Forma de apresentação..... Painel
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