Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1633

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Thiago Leandro Costa
Orientador EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA
Outros membros Elenir Aparecida Queiróz, Lucas de Paulo Arcanjo, MARCELO COUTINHO PICANCO, Tarcísio Visintin da Silva Galdino
Título Desempenho de Tuta absoluta no dossel do tomateiro
Resumo Estudos do desempenho de insetos praga em plantas contribuem para um melhor planejamento de programas de manejo integrado de pragas. As diferenças encontradas no desempenho estão na maioria das vezes relacionadas à distribuição das defesas no dossel da planta. Na planta de tomate estas defesas são representadas por tricomas, toxinas e estruturas celulares, e estão distribuídas em diferentes concentrações nas diferentes partes da planta. A Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera: Gelechiidae) é considerada a principal praga do tomateiro na América do Sul. Deste modo, objetivou-se avaliar o desempenho de T. absoluta no dossel de plantas de tomate. Este trabalho foi conduzido no laboratório de Manejo Integrado de Pragas da UFV, Viçosa-MG. Para a avaliação do desempenho de T. absoluta no dossel do tomateiro foram acondicionadas dez plantas do cultivar Santa Clara na fase reprodutiva, com 60 dias de transplantadas e possuindo cerca de 22 folhas e três cachos com fruto cada. Foram liberados 100 adultos de T. absoluta não sexados 48 horas após sua emergência. A casa de vegetação foi vedada, e após três dias as plantas foram transferidas para outra casa de vegetação livre de adultos. As lagartas foram limitadas a se alimentarem de determinada parte da planta, sendo cada órgão da planta envolvido por um saco de organza de 40 x 20 cm para evitar o deslocamento das lagartas para outras partes da planta. Os cachos de frutos e folhas do terço basal foram infestados com 15 ovos de T. absoluta com três dias de idade provenientes de criação de laboratório, pois nestes órgãos não foi observado oviposição. Este número foi escolhido por ser o número aproximado nos órgãos em que as fêmeas ovipositaram. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos foram: ápice caulinar, folhas do terço apical, folhas do terço mediano, folhas do terço basal e frutos. Avaliou-se o número de indivíduos vivos em cada fase larval por parcela, e as pupas que surgiram foram sexadas, contadas e colocadas em outra planta no mesmo órgão em que foram coletadas. Posteriormente, foi avaliado a mortalidade de pupas e adultos, números de ovos e eclosão dos ovos em cada parcela. Para cada parcela foi confeccionada uma tabela de vida de fertilidade de T. absoluta e a partir da tabela de vida determinou-se a taxa reprodutiva líquida (R0). Os valores de R0 foram submetidos à ANOVA e os tratamentos comparados segundo o teste Duncan a p<0,05. Foi feita uma regressão entre o número de ovos e o R0 de cada parte da planta. A taxa reprodutiva líquida (R0) foi maior quando a praga se desenvolveu no terço mediano, intermediária nas folhas do terço mediano e menor nas folhas do ápice caulinas, terço basal e frutos. Os resultados obtidos sugerem que ponto mais vulnerável das plantas de tomate são as folhas do terço apical e mediano. Isso sugere que programas de melhoramento foquem melhorar principalmente estas partes.
Palavras-chave traça-do-tomateiro, tomate, oviposição
Forma de apresentação..... Painel
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