Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1627

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Gabriela Barbizam Kishimoto
Orientador ANTONIO FERNANDES DE CARVALHO
Outros membros Christine Martins Cápua da Rosa, ÍTALO TULER PERRONE, Renam de Oliveira Moreira, Renan da Silva Lima
Título Substituição parcial de cloreto de sódio em queijo mussarela
Resumo A mussarela é o queijo mais consumido e produzido no Brasil, seguido pelo queijo prato e pelo queijo minas frescal. Seu consumo vem mostrando um constante aumento, chegando a representar mais de 1/3 do consumo total de queijos no Brasil em 2010. O cloreto de sódio é utilizado na salga dos queijos, sendo importante no controle do desenvolvimento microbiológico, pela diminuição da atividade de água do alimento, e pela sua influencia sobre a textura e desenvolvimento do sabor durante a maturação do queijo. Por outro lado, seu consumo em excesso está relacionado a problemas de saúde, como as doenças cardiovasculares. No Brasil, o percentual de hipertensos chegou a quase 25% da população em 2009, sendo este um grupo populacional potencialmente disposto a consumir produtos que apresentem um teor reduzido de cloreto de sódio.O substituinte parcial de cloreto de sódio mais utilizado é o cloreto de potássio, mas estudos apontam que para substituições acima de 25%, este confere um sabor metálico ao produto. O objetivo do trabalho foi testar a substituição parcial do cloreto de sódio pelo Salona na salga de queijo Mussarela e verificar as mudanças nas características físico-químicas, microbiológicas, tecno-funcionais e sensoriais do queijo. O Salona é um produto constituído basicamente de MgCl2, KCl e NaCl, sendo 31 – 35%, 21 – 26% e 5%, respectivamente. Os queijos foram salgados em salmouras a 20%(m/v) de concentração, utilizando diferentes teores de Sal/Salona (100/0; 60/40 e 50/50). As análises tecno-funcionais feitas foram de elasticidade, fatiabilidade e derretimento e os três tratamentos apresentaram resultados satisfatórios. Foram feitas analises microbiológicas de mesófilos aeróbios e fungos filamentosos e leveduras. As amostras também foram avaliadas quanto à composição centesimal (gordura, extrato seco total, umidade, proteína total, cinzas e minerais). A composição centesimal não apresentou diferença significativa (p<0,05) entre os tratamentos e os queijos com 40% e 50% Salona, apresentaram respectivamente 78,6% e 84,5% de aumento no teor de magnésio; 9,9% e 24,5% de aumento no teor de cálcio; 67,8% e 70,4% de aumento no teor de potássio em relação ao queijo controle. Estes resultados nos mostram a difusão no queijo dos principais sais que constituem o Salona (MgCl2, CaCl2 e KCl). Não foi observada diferenças significativas (p<0,05) nas contagens durante a vida de prateleira das amostras, o que indica que o Salona age da mesma forma que o cloreto de sódio no controle microbiológico. Quanto à redução no teor de sódio, os queijos com 40% e 50% de Salona apresentaram respectivamente 35,4% e 45,6% de redução sem que houvesse interferência na aceitação do produto. Desta forma o Salona se mostra como um eficiente substituinte do NaCl.
Palavras-chave mussarela, cloreto do sódio, substituição
Forma de apresentação..... Painel
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