Resumo |
O acesso à informação é condição básica ao desenvolvimento científico e tecnológico. Nesse sentido, a disseminação do conhecimento produzido se torna fundamental. Em virtude disso, a necessidade de acesso online às publicações tem crescido e, nesse contexto, o Polo de Excelência em Florestas sentiu a necessidade de criar uma biblioteca digital florestal, visando a criação de um site especializado com objetivo de reunir e disponibilizar, em um único meio, a produção bibliográfica para atender à comunidade de pesquisa da ciência florestal. A criação dessa biblioteca digital envolveu: seleção e utilização de tecnologias da informação, softwares, estabelecimento de metadados, levantamento, seleção e organização de materiais bibliográficos, criação de uma estrutura classificatória e catalogação dos materiais no site da biblioteca. Ela foi elaborada no DSpace, um software livre usado para gerenciamento de bibliotecas e repositórios digitais, onde o acervo é organizado em coleções. Para isso, a produção bibliográfica florestal de acesso livre recebeu tratamento e organização por tipo de documento: anuários estatísticos, boletins técnicos, dissertações, documentos jurídicos, jornais, livros, monografias, periódicos, teses, textos técnicos e trabalhos de eventos científicos. Para catalogar os materiais no site da biblioteca, foi adotado o padrão de metadados Dublin Core, tendo sido utilizados os seguintes elementos: dc.contributor.author; dc.date.issued; dc.identifier.citation; dc.identifier.uri; dc.description; dc.description.abstract; dc.description.sponsorship; dc.format; dc.language.iso; dc.publisher; dc.relation.ispartofseries; dc.subject.classification; dc.title; dc.type. Outros como dc.contributor.advisor foram definidos em função da especificidade dos documentos dos tipos teses e dissertações. A estrutura classificatória da biblioteca foi definida a partir das áreas da ciência florestal, com base na tabela de áreas do conhecimento do CNPq. Foram definidas quatro grandes áreas: Silvicultura com oito sub-áreas; Manejo Florestal, com dez sub-áreas; Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais com treze sub-áreas e Meio Ambiente com quatorze. A estrutura classificatória, bem como outras facetas, foram estruturadas para criar uma representação temática dos documentos, que é fundamental para o estabelecimento de mecanismos de busca e navegação. A criação da biblioteca possibilitou a organização da produção técnico-cientifica da ciência florestal em um único meio e, com isso, espera-se que ela facilite a disseminação do conhecimento florestal, tornando-o disponível e acessível a qualquer momento e de forma independente da localização física do usuário. |