Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1615

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Warley Junior Alves
Orientador SERGIO LUIZ DE TOLEDO BARRETO
Outros membros Beatriz Fonseca Nicolau, Cleverson Luís Nascimento Ribeiro, Lívia Maria dos Reis Barbosa, Tamara Maria Pedrosa de Melo
Título Níveis de proteína bruta em rações para codornas de corte de 15 a 28 dias de idade
Resumo Na formulação de rações, as fontes protéicas e energéticas têm sido os componentes de maior participação nos custos das dietas que influenciam diretamente a conversão alimentar, a qualidade de carcaça e o ganho de peso das codornas (Suida, 2001). A proteína necessária para manutenção do metabolismo corporal das aves e para produção de carne é proveniente da proteína dietética, cujos aminoácidos e peptídeos resultantes dos processos de digestão e absorção dos alimentos podem ser utilizados para várias funções metabólicas e como precursores de inúmeros constituintes corporais não proteicos (Silva et. al, 1998). Atualmente, são escassos os trabalhos sobre este tema, sendo que os mesmos apresentam resultados discrepantes (Oliveira et al.,2002; Corrêa et al., 2005; Freitas et al., 2006; Fridrich et al., 2005). Desta maneira, objetivou-se com este experimento estabelecer o nível de proteína bruta (PB) para codornas de corte, na fase de criação de 15 a 28 dias de idade. O experimento foi conduzido no Setor de Avicultura do DZO da UFV com 420 codornas de corte (Coturnix coturnix coturnix), de ambos os sexos, em delineamento inteiramente casualizado, composto por 5 níveis de PB (18,0; 20,0; 22,0; 24,0 e 26,0%), 7 repetições e 12 aves por U.E. Durante a realização do experimento, foram avaliados: o consumo de ração (CR), consumo de proteína bruta (CPB), ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar (CA) e índice de eficiência produtiva (IEP), os quais forma submetidos a análises estatísticas de acordo com o programa SAEG (2007), sendo feita a ANOVA e as análises de regressão polinomial para estimar o nível de proteína bruta, conforme o melhor ajuste obtido para cada variável estudada. Não houve efeito significativo (P> 0,05) para o CR (P>0,05), isto demonstra que os incrementos nos níveis de PB das dietas não alteraram o consumo de ração pelas aves. Observou-se efeito linear crescente (P<0,05) para o CPB, GPD e IEP em função do aumento nos níveis de PB na dieta. Os níveis de PB influenciaram significativamente a CA (P<0,05) de forma quadrática, conforme a equação: CA= 0,0061 X² - 0,3105 X + 6,2560 (R²= 0,95), sendo que o nível estimado em 25% de PB apresentou o melhor resultado de CA para as codornas no período estudado. Estes resultados são semelhantes aos encontrados nos trabalhos realizados por Fridrich et al. (2005), que estimaram a exigência de PB em 25,7% para codornas de corte de 18 a 28 dias de idade. Por outro lado, Corrêa et al. (2008) estimaram a exigência de PB para codornas de corte de 1 a 21 dias em 30,65% para máximo ganho de peso. O nível de 25,5% de PB em rações para codornas de corte, o que corresponde a um consumo de 4,90 g de PB/ave/dia, resulta em melhor desempenho das aves, no período de 15 a 28 dias de idade.
Palavras-chave desempenho, exigência nutricional, produção de carne.
Forma de apresentação..... Painel
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