Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 1573
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia, produção e manejo animal |
| Setor | Departamento de Biologia Geral |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Daniel Victor Chaves Neves |
| Orientador | FLAVIA MARIA DA SILVA CARMO |
| Outros membros | Heberth Gustavo Pereira Passos |
| Título | O efeito do estresse sobre produção de vacas leiteiras |
| Resumo | O leite é um alimento de alto valor nutricional, fonte de cálcio, fósforo e proteínas, presente na dieta da maioria da população. O aprimoramento da produção de leite influência diretamente na vida da população, já que se pressupõe que com o aumento da oferta de leite, o preço se mantenha estável ou caia, tornando esse alimento ainda mais acessível para toda a população. Tendo em vista a necessidade de maximizar a produção, esse experimento relata o que acontece com a produção de leite de vacas submetidas a condições estressantes segundos antes da ordenha. A fim de entender por que vacas não devem estar estressadas no inicio da ordenha. O objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que vacas estressadas produzem menos leite. Para a realização deste experimento, foram utilizadas seis vacas em lactação multíparas da raça Girolando, alimentadas a pasto. As vacas foram submetidas a dois tratamentos, com e sem estresse. No tratamento sem estresse, a ordenha manual foi feita naturalmente. No tratamento com estresse, momentos antes da ordenha, as vacas foram espetadas com uma agulha simulando uma aplicação de vacina e foram submetidas ao barulho de latidos de cães através de uma caixa de son. O objetivo foi expor as vacas a uma situação de dor e perigo. As ordenhas foram feitas nos dois tratamentos, sendo o leite ordenhado quantificado. Os experimentos foram repetidos em duas datas diferentes. Os resultados obtidos mostraram que vacas submetidas à condições estressantes de dor e medo, tem efeitos negativos na produção de leite, variando de 4% a 17% de diminuição. A produção de leite de cada animal foi irregular, já que houve variação de 10 a 15 litros no leite produzido sob as “mesmas condições de tranquilidade”. Contudo, a discrepância entre os percentuais de diminuição dos dois testes se mostrou razoavelmente constante, não passando de 2%. Outra importante observação foi a de que as vacas de menor produção foram mais sensíveis ao estresse, tendo os maiores percentuais de queda na produção do leite. Contrariando essa observação, a vaca 4, de produção mediana no grupo, apresentou pouquíssima sensibilidade ao estresse, variando menos que 2% sua produção com e sem os agentes causadores de estresse. Desta forma, pode-se concluir que as vacas submetidas a condições estressantes diminuem sua produção de leite. Outras investigações deverão ser executadas para complementar os dados obtidos e estabelecer o padrão de alteração da produção de leite com vacas submetidas a condições estressantes. |
| Palavras-chave | Pecuária leiteira, Bem estar animal, Girolando |
| Forma de apresentação..... | Painel |