ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
FUNARBE |
Primeiro autor |
Elenir Aparecida Queiróz |
Orientador |
Gerson Adriano Silva |
Outros membros |
GUSTAVO FERREIRA MARTINS, MARCELO COUTINHO PICANCO, Rogerio Machado Pereira, Tarcísio Visintin da Silva Galdino |
Título |
Superfície corporal de besouros como disseminadora da seca da mangueira |
Resumo |
Os insetos constituem um dos principais grupos de vetores de fitopatógenos. Entre esses vetores estão os besouros da família curculionidae. Estes besouros confeccionam galerias nos troncos e galhos das árvores e inoculam o fungo que causa uma doença muito importante na cultura da mangueira, a seca da mangueira (Mangifera indica L.), sendo seu agente causal o fungo Ceratocystis fimbriata. No entanto a forma pela qual esses insetos carregam o fungo de uma planta a outra não é totalmente conhecido. Em algumas espécies de besouros, o transporte de fungos se dá por meio da adesão de estruturas fúngicas na superfície corporal desses insetos, sugerindo que esse pode ser um meio pelo qual C. fimbriata é disperso. Então, para o controle das espécies que possuem os insetos como vetores é importante o entendimento do mecanismo de disseminação da doença pelo inseto. Esse conhecimento possibilitará o estabelecimento de estratégias adequadas de manejo da doença, bem como dos seus insetos vetores. Assim este trabalho teve por objetivo investigar a presença de fungos no corpo desses besouros. Este trabalho foi realizado em Itaocara (RJ), Itaperuna (RJ), Bom Jesus do Norte (ES), e Frutal (MG). A partir das plantas com sintomas da doença, foram coletadas seções do tronco e pedaços de galhos. Estas amostras foram acondicionadas em sacolas de papel pardo do tipo Kraft e transportadas para laboratório. Posteriormente as amostras foram seccionadas e os adultos (besouros) coletados. Os insetos foram examinados e fotografados em microscópio eletrônico de varredura. Foram observadas estruturas fúngicas aderidas às superfícies corporais dos besouros, sobretudo na parte inferior e distal de seus élitros. Também foi observada a existência na base da mandíbula de uma depressão formando um micângio. Em algumas espécies de besouros foi observada a presença de estruturas fúngicas nesse micângio. Possivelmente essas espécies disseminam C. fimbriata, transportando o fungo na superfície corporal e também armazenando-o em micângio presente na base da mandíbula. Portanto, coleobrocas que estão presentes em plantas atacadas por C. fimbriata são capazes de transportar estruturas fúngicas na superfície corporal. |
Palavras-chave |
seca da mangueira, fungo, curculionidae |
Forma de apresentação..... |
Painel |