Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1570

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Elenir Aparecida Queiróz
Orientador Gerson Adriano Silva
Outros membros GUSTAVO FERREIRA MARTINS, MARCELO COUTINHO PICANCO, Rogerio Machado Pereira, Tarcísio Visintin da Silva Galdino
Título Superfície corporal de besouros como disseminadora da seca da mangueira
Resumo Os insetos constituem um dos principais grupos de vetores de fitopatógenos. Entre esses vetores estão os besouros da família curculionidae. Estes besouros confeccionam galerias nos troncos e galhos das árvores e inoculam o fungo que causa uma doença muito importante na cultura da mangueira, a seca da mangueira (Mangifera indica L.), sendo seu agente causal o fungo Ceratocystis fimbriata. No entanto a forma pela qual esses insetos carregam o fungo de uma planta a outra não é totalmente conhecido. Em algumas espécies de besouros, o transporte de fungos se dá por meio da adesão de estruturas fúngicas na superfície corporal desses insetos, sugerindo que esse pode ser um meio pelo qual C. fimbriata é disperso. Então, para o controle das espécies que possuem os insetos como vetores é importante o entendimento do mecanismo de disseminação da doença pelo inseto. Esse conhecimento possibilitará o estabelecimento de estratégias adequadas de manejo da doença, bem como dos seus insetos vetores. Assim este trabalho teve por objetivo investigar a presença de fungos no corpo desses besouros. Este trabalho foi realizado em Itaocara (RJ), Itaperuna (RJ), Bom Jesus do Norte (ES), e Frutal (MG). A partir das plantas com sintomas da doença, foram coletadas seções do tronco e pedaços de galhos. Estas amostras foram acondicionadas em sacolas de papel pardo do tipo Kraft e transportadas para laboratório. Posteriormente as amostras foram seccionadas e os adultos (besouros) coletados. Os insetos foram examinados e fotografados em microscópio eletrônico de varredura. Foram observadas estruturas fúngicas aderidas às superfícies corporais dos besouros, sobretudo na parte inferior e distal de seus élitros. Também foi observada a existência na base da mandíbula de uma depressão formando um micângio. Em algumas espécies de besouros foi observada a presença de estruturas fúngicas nesse micângio. Possivelmente essas espécies disseminam C. fimbriata, transportando o fungo na superfície corporal e também armazenando-o em micângio presente na base da mandíbula. Portanto, coleobrocas que estão presentes em plantas atacadas por C. fimbriata são capazes de transportar estruturas fúngicas na superfície corporal.
Palavras-chave seca da mangueira, fungo, curculionidae
Forma de apresentação..... Painel
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