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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1522

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Daniel Ferreira Afonso
Orientador DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
Outros membros Adilson de Castro Antonio, Gabriel Pucci Miguel do Couto Rosa, Ulrich Henriques Ribeiro
Título Trocas gasosas e emissão de fluorescência da clorofila em sistemas de cultivos do tomateiro
Resumo As técnicas culturais utilizadas na produção do tomateiro nas condições de campo, não evoluíram nas mesmas proporções que o melhoramento genético das cultivares, e os sistemas de cultivos não favorecem um controle eficiente de insetos-praga e doenças. Em uma nova alternativa de cultivo do tomateiro denominada Sistema Viçosa, obteve-se maior produtividade comercial e de frutos grandes sem ocorrer redução no sabor dos frutos. A maioria dos estudos que procuram relacionar os efeitos de diferentes práticas de cultivos ou de diferentes condições ambientais no desenvolvimentos dos frutos do tomateiro tem-se concentrado sobre o metabolismo fotossintético das folhas. Dessa forma, a emissão de fluorescência da clorofila a tem sido utilizada como uma ferramenta para compreender processos fotossintéticos e o comportamento do crescimento das plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento dos parâmetros de trocas gasosas e emissão de fluorescência da clorofila a em diferentes sistemas de cultivo do tomateiro. Os experimentos foram instalados na Horta Velha, do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O primeiro foi realizado no período de 26 de março a 16 de julho de 2012 e o segundo de 21 de agosto a 05 de dezembro de 2012, ambos em condições de campo. Os experimentos foram conduzido no delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos e nove repetições, dando um total de 27 parcelas. O hibrido utilizado foi o Upiã, do tipo Santa Cruz e hábito de crescimento indeterminado. O manejo das plantas foi de acordo com as técnicas recomendadas para a cultura. As variáveis, taxa de assimilação fotossintética líquida (A), condutância estomática (gs), taxa de transpiração (E), temperatura foliar (Tf), concentração interna de CO2 (Ci) e a razão entre concentração interna e externa de CO2 (Ci/Ca) foram determinadas pelo analisador de gás por infravermelho (IRGA). As variáveis de fluorescência da colrolfial a – F0, Fm, FV, FV/Fm, NPQ e qP - foram obtidas com fluorímetro modulado Mini-Pam, as características de trocas gasosas e florescência da clorofila a foram avaliadas no segundo par de folíolos da quarta folha. Os dados foram submetidos à análise de variância univariada. Para discriminação das médias foi utilizado a estatística Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença na taxa assimilatória A e gs entre os sistemas, maior E nos sistemas Vertical e Cerca, maior Tf em Vertical, maior Ci no Viçosa e maior Ci/Ca no sistema Vertical. Portanto, o uso dos parâmetros de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a permitiu a distinção dos sistemas de cultivos do tomateiro.
Palavras-chave SOLANUM LYCOPERSICUM L., TÉCNICAS CULTURAIS, TROCAS GASOSAS
Forma de apresentação..... Painel
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