Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1502

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Jéssica Maciel Terra
Orientador ADRIANO NUNES NESI
Outros membros Izabel de Souza Chaves, Laíse Rosado Souza
Título Determinação da variabilidade natural da densidade estomática em folhas de Capsicum chinense
Resumo Poucos estudos têm sido realizados utilizando a diversidade natural de acessos dentro de uma mesma espécie, como uma forma alternativa de verificar respostas fisiológicas e metabólicas que afetam o crescimento e a produção de biomassa. Neste trabalho, acessos de pimenta (Capsicum chinense Jacq.), oriundos de vários estados brasileiros, foram utilizados na avaliação de respostas fisiológicas e metabólicas que influenciem significativamente o crescimento e a produtividade da pimenta. O principal objetivo deste estudo foi determinar a densidade estomática em folhas de 49 acessos de pimenta e verificar a relação existente com parâmetros de crescimento como, altura de planta e taxa de crescimento relativo; parâmetros fisiológicos, como fotossíntese, respiração e florescência da clorofila a; e metabólitos relacionados com o metabolismo primário. Para quantificar a densidade estomática foram confeccionados moldes a partir da superfície abaxial da folha utilizando resina odontológica, às 8 h da manhã. Posteriormente, foram feitas cópias dos moldes de resina utilizando esmalte incolor para o preparo de lâminas que foram observadas em microscópio óptico. Em seguida, campos de 0,376 mm² foram fotografados para realizar a contagem do número de estômatos presentes na folha e foi calculada a densidade estomática. A avaliação dos dados foi baseada em impressões de resinas odontológicas de quatro plantas individuais, sendo que de cada molde foram feitas 20 fotografias. Após a determinação da densidade estomática em todos os acessos da população, foi analisada a correlação da densidade estomática com parâmetros fisiológicos e metabólicos anteriormente realizados. Verificou-se que a densidade estomática se correlaciona positivamente com altura da planta, a taxa de crescimento vegetativo, o peso seco do fruto, a fotossíntese, o quenting não fotossintético e o fumarato. Surpreendentemente, não foram observadas correlações significativas entre a densidade estomática e a condutância estomática, a concentração interna de CO2 e a transpiração. Apesar da análise estatística dos resultados revelar variabilidade genética em termos de densidade estomática dentro da população estudada, permanece a necessidade de estudos mais detalhados para melhor compreensão dos mecanismos que conectam os resultados.
Palavras-chave respostas fisiológicas e metabólicas, densidade estomática, variabilidade genética
Forma de apresentação..... Painel
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