Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1501

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Caique Machado Hudson
Orientador EUGENIO EDUARDO DE OLIVEIRA
Outros membros Edmar de Souza Tuelher, Fernanda de Morais Cortes, Filipe Iglesias de Almeida, Lurian Guimarães Cardoso
Título Toxicidade letal do inseticida clorantraniliprole ao percevejo marrom da soja
Resumo Grande parte dos prejuízos que ocorrem em plantios de soja no Brasil decorrem da ação de insetos pragas, especialmente os percevejos pentatomídeos. O percevejo marrom da soja, Euschistus hero (Hemiptera: Pentatomidae), é a principal praga na maioria das regiões produtoras de soja, causando danos aos grãos e resultando em diminuição de produtividade. O método de controle destes insetos se dava mediante a utilização de inseticidas organofosforados, o que não se tem mais se permitido devido aos problemas ambientais associados a estes compostos. Por estas razões e visando o aumento do acervo de moléculas a serem recomendadas no controle de E. hero, o presente estudo foi realizado com o objetivo de averiguar se o clorantraniliprole (inseticidas pertence ao grupo das diamidas; Premio® SC, 200g/L de i.a) atingem níveis de letalidade satisfatório às fases ninfais e adulta de E. hero. Bioensaios de concentração-resposta foram realizados para individuos de 3º, 4º e 5º instares, além de adultos recém emergidos (< 24h). As concentrações utilizadas foram equivalentes à aplicação de 0,1, 1,0, 10, 50 e 100 g de clorantraniliprole por hectare (ou o equivalente a 0,01, 0,1, 1, 5 e 10 vezes a dose recomendada do produto comercial para o controle de lagartas desfolhadoras da soja). A unidade amostral se constituiu de um grupo de 10 insetos que eram mantidos em frascos de vidro, cujas toda a superfície interna estava impregnada com o resíduo seco do inseticida. No tratamento controle foi utilizado apenas água filtrada. Os insetos foram mantidos em sala climatizada a 27±2 °C e 14 horas de fotofase. Mortalidade foi verificada após 48 horas de exposição. Para cada combinação instar vs concentração foram realizadas pelo menos 9 repetições. Apesar dos níveis de mortalidade alcançados não terem permitido o estabelecimento de uma análise de Probit, diferenças significativas puderam ser observadas na mortalidade de ninfas de E. hero. A maior mortalidade nos três instares foi observada na dose equivalente a 10 vezes a recomendação do clorantraniliprole. No entanto, esta maior mortalidade foi de apenas 41,1% e para ninfas de 4º instar. Não houve diferença entre as médias de mortalidade para insetos adultos, com mortalidade máxima de 17,2% na maior concentração aplicada. Portanto, nossos resultados demonstram que aplicação isoladas de clorantraniliprole pode não se constituir em uma alternativa viável para o controle de E. hero. Estudos complementares visando verificar efeitos subletais de clorantraniliprole sobre E. hero podem ser importantes para constatar se é viável a utilização deste composto em misturas de inseticidas visando o controle de E. hero.
Palavras-chave Euschistus hero, Glicine max, Antranilamida
Forma de apresentação..... Painel
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