Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1476

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química teórica e experimental
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor INÊS GONÇALVES FREITAS
Orientador DANIEL RODRIGUES VENTURA
Outros membros EMERICH MICHEL DE SOUSA, FILIPE RODRIGUES BATISTA DE OLIVEIRA, JACKSON ROBERTO DE MOURA JUNIOR, WILLIAM CORBELLI
Título Impenetrabilidade dos gases: comprovando uma propriedade geral da matéria
Resumo A atividade prática pode ser uma poderosa ferramenta para o aprendizado e a fixação do estudo de Química e Física. A utilização de experimentos aproxima do cotidiano do aluno, o conhecimento teórico, tornando-o mais acessível e as aulas mais dinâmicas e interessantes. Oportunidade ideal para o aluno reelaborar conceitos, além de testar e obter resultados quantificados de conteúdos trabalhados de forma abstrata. Em prova recente de exame de seleção para colégio público, observou-se, muitas vezes, nas respostas fornecidas pelos candidatos, uma falta de esclarecimento quanto ao comportamento de diferentes tipos de matéria, em situações do cotidiano. O conhecimento teórico não se fundia ao prático, impossibilitando a grande maioria dos estudantes de responder corretamente a repeito do tema abordado. A questão motivadora do projeto foi a que questiona o comportamento de materiais distintos, o mercúrio e o ar, colocados em um tubo de ensaio e virados de boca pra baixo, dentro de uma bacia de água. O objetivo do trabalho, portanto, foi construir um aparelho que demonstrasse e esclarecesse para alunos do ensino básico uma das propriedades gerais da matéria: a impenetrabilidade. Característica muito bem definida pela frase: "dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo". O aparelho é constituído por uma coluna de observação e um tubo de amostra. A coluna de observação é composta por um tubo de vidro com 150 cm de comprimento e 5 cm de diâmetro, tampado em uma das extremidades e adaptado a um suporte de madeira. O recipiente de amostra corresponde a um tubo de ensaio fixado a uma haste metálica de mesmo comprimento que a coluna de observação. É adicionada água à coluna, no volume aproximado de 1,2 litro e o tubo de amostra é colocado de boca para baixo e mergulhado dentro da coluna. Assim, à medida que a profundidade do tubo de amostra aumenta, a coluna de líquido pressiona o ar em seu interior, penetrando um pouco pelo tubo, porém, sem ocupá-lo totalmente, já que o ar não possui aberturas para possível escapamento e a água, com isso, não consegue preencher o tubo em sua totalidade. Isso se deve à propriedade de impenetrabilidade, presente inclusive em gases, assim como em qualquer outro estado físico da matéria. É consensual nos trabalhos sobre ensino de ciências, que a abordagem prática está ligada intimamente à fundamentação e fixação do conhecimento. Portanto, experimentos didáticos, assim como o proposto, são de extrema importância. Caracterizados por fácil manuseio e repetição, sem gerar resíduos, tais práticas, ao mesmo tempo simples, em muito auxiliam cada indivíduo na construção de seu próprio conhecimento.
Palavras-chave Educação em Ciências, Experimentos, Propriedades da matéria
Forma de apresentação..... Painel
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