Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 1474
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Educação, infância e família |
| Setor | Departamento de Educação |
| Bolsa | PIBEX |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | MEC, UFV |
| Primeiro autor | Nathalia Fernandes Cabral |
| Orientador | MILTON RAMON PIRES DE OLIVEIRA |
| Outros membros | Aline de Oliveira Martins, Giselle de Araújo Almeida, Ingrid Lourenço, Maria Emília Alvarenga Goes de Assis, Mário Lúcio da Silva Júnior, Micheline Carmem Evangelista, Michelli Augusto Anselmo, Renata Martins Venancio |
| Título | Cultura, escola e relações étnicas. |
| Resumo | A escola é um lugar de transmissão cultural e levando-se em conta que a falta de debate sobre a temática relações étnicas e educação tende a contribuir para a perpetuação de preconceitos e desigualdades, o projeto “Identidades Festejadas no Congado: cultura e memória afrodescendentes frente às práticas pedagógicas das escolas públicas” foi direcionado para ampliar e consolidar as orientações da lei 10.639/03 no universo escolar. Tem como objetivo sistematizar subsídios sobre a história e a cultura afro-brasileira presentes nas manifestações populares da cidade de Viçosa e região, contribuindo para a incorporação desses conteúdos às práticas escolares. Sua realização é viabilizada pela parceria com a Ludoteca da Universidade Federal de Viçosa. O público alvo compreende crianças da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas e privadas que frequentam tanto a sede da Ludoteca UFV, quanto a itinerante, na qual a equipe desloca-se às unidades escolares para realizar as atividades planejadas, as quais visam oportunizar aos alunos o conhecimento sobre a cultura africana e especialmente responder as questões que estão interessadas em desvendar, além de contribuir na reelaboração de determinados conceitos. Utiliza-se do contar histórias como instrumento metodológico, considerando que esta é uma prática pedagógica lúdica, viável e eficiente para abordar o universo das representações sociais dos afrodescendentes, tendendo a instigar, nessas crianças/alunos, o olhar com relação à questão do outro, de si mesmo e das diferenças, bem como subsidiar a apresentação posterior de oficinas sobre cultura e memória afrodescendentes, especificamente o Congado. Foram realizadas 45 (quarenta e cinco) oficinas lúdicas temáticas baseadas no contar histórias, atendendo 1.733 (um mil, setecentos e trinta e três) crianças no período de março até julho de 2013. Ainda, pode-se agregar um rico acervo sobre a temática ao realizar atividades como: leitura de textos sobre o tema, adaptação de histórias, produção de atividades para serem trabalhadas em articulação com o contar histórias. Dentre os impactos causados na comunidade citamos a consolidação do Grupo de Congos como expressão da cultura local; ampliação do universo de formação dos alunos da graduação envolvidos nas atividades; a valorização da cultura afrodescendente no espaço escolar pelos profissionais docentes, demonstrada pela motivação destes para a continuidade das oficinas, sendo por eles solicitado o retorno para novas atividades. O projeto contribui para a autoestima, valorização e inclusão dos afrodescendentes em bases igualitárias na comunidade escolar e viabiliza a construção de subsídios para a implementação da lei 10.639/03 nas práticas escolares. |
| Palavras-chave | Cultura, educação, relações étnicas. |
| Forma de apresentação..... | Painel |