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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1445

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Sara Ramos dos Santos
Orientador LIOVANDO MARCIANO DA COSTA
Outros membros EMANUELLE MERCES BARROS SOARES, Jordânia Isis Machado Nogueira de Carvalho
Título Termodegradação da matéria orgânica em solos de região de matas secas do Norte De Minas Gerais.
Resumo A estabilidade da matéria orgânica do solo (MOS) é um aspecto relevante para os estudos de solos tropicais. Isto porque, a MOS contribui com características que melhoram a fertilidade do solo e também é um importante estoque de carbono na superfície terrestre. A termodegradação é uma técnica que quantifica a perda de carbono orgânico pelo solo quando submetido a diferentes temperaturas em forno mufla e fornece dados referentes a resistência à perda de matéria orgânica pelo solo. Para a realização deste experimento foram utilizadas matas secas de solos do Norte de Minas Gerais e também de outras regiões. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a estabilidade da MOS de região de matas secas no Norte de Minas Gerais e relacionar a estabilidade da MOS com a qualidade da matéria orgânica e mineralogia destes solos. Foram analisadas amostras de horizontes superficiais de quatro perfis de solo coletados e descritos em áreas significativas de matas secas: P1 – NVe, P2 – LVe, P3 – CXbe, P4 - CXbd e quatro perfis de solos: oxídico (P6 – LV de Patos de Minas), caulinítico (P8 - LVA de Viçosa), gibbsítico (P7 – LVA de Rio Paranaíba) e um Vertissolo (P5 – VE de Patos de Minas) com a presença marcante de argilas 2:1. O tratamento térmico foi realizado através do aquecimento de amostras de TFSA em forno mufla com temperaturas de 100, 200, 300, 400, 500 º C por duas horas. Considerou-se como 30ºC a temperatura com o teor de carbono original encontrado na amostra. O resultado foi submetido à regressão sigmoidal com 3 pontos e apresentou ajustamentos com R² superiores a 0,99. Nos solos estudados verificou-se que nos perfis com a MOS mais humificada apresentaram maiores resistência à perda de MOS com exceção do P7 – LVA. Estudos que quantifiquem os minerais presentes nos solos e os relacionem com o ponto de inflexão e a declividade da curva podem proporcionar resultados importantes a respeito da degradação da MOS com o aumento de temperatura e possibilita relacionar a perda de MOS com o uso intensivo do solo.
Palavras-chave estabilidade da MOS, semiárido, estoque de carbono
Forma de apresentação..... Oral
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