Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1439

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física teórica, experimental e de simulação
Setor Departamento de Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lauro Antonio Rodrigues Bicalho
Orientador SIDINEY GERALDO ALVES
Outros membros LETICIA RIBEIRO DE PAIVA
Título Investigação de processos de agregação e crescimento de interfaces
Resumo Uma das doenças mais estudadas ao longo das últimas décadas é o câncer. Embora avanços significativos tenham sido feitos para sua identificação e tratamento, muitos dos processos que envolvem a transformação de uma célula saudável em uma cancerosa maligna continuam sem respostas satisfatórias. Isso se deve ao fato de existir uma variedade muito grande de tumores, com padrões de crescimento diferentes uns dos outros.

Como uma forma de auxiliar e complementar estudos experimentais sobre tumores, modelos matemáticos são desenvolvidos para melhor compreensão de seu crescimento e dinâmica de resposta a estímulos externos. Estes modelos são categorizados segundo suas abordagens. Uma delas, que é muito utilizada em processos biológicos, é utilizar de autômatos celulares para fazer uma descrição discreta de todo o sistema. Geralmente são utilizados para estudar formação de padrões e dinâmica celular. Existe também a descrição contínua do sistema, através de equações diferenciais. Estas podem podem ser utilizadas para descrever a distribuição de nutrientes em um tecido, ou a evolução temporal das populações do tumor. Adicionalmente a estas duas abordagens, tem-se os modelos de multiescala, em que várias escalas de um problema são tratadas. Nestes, são geralmente usadas descrições distintas para cada escala.
Como terapia para tratamento de câncer, existe o ramo promissor da viroterapia. Nela, reações adversas ao tratamento são menores e sua eficácia maior. Vírus oncolíticos possuem a habilidade de infectar e eliminar células cancerígenas, em alguns casos utilizando os próprios defeitos celulares que causaram inicialmente sua mutação e crescimento desenfreado para reconhecer especificamente tais células.
Neste trabalho estudamos alguns modelos de variada complexidade, visando analisar seus comportamentos. Em particular, um modelo multiescala em que estudamos como as morfologias de um tumor variam quando mudamos algumas características das células cancerígenas, como a sua taxa de consumo de nutrientes do tecido. Foi estudado também outro modelo multiescala para viroterapia em tumores avasculares, através de injeção intratumoral em que as concentrações de nutrientes e vírus e as ações das células cancerosas são dadas analogamente ao modelo anterior citado.
Palavras-chave viroterapia, modelagem multiescala, crescimento de tumores
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,70 segundos.