ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Fitopatologia |
Bolsa |
PROBIC/FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Bruno Wesley Ferreira |
Orientador |
ROBERT WEINGART BARRETO |
Outros membros |
Alessandra de Fátima Fernandes, Bruno Eduardo Cardozo Miranda |
Título |
Sclerotinia sclerotiorum como agente causal da podridão branca da haste da campânula (Campanula medium) no Brasil |
Resumo |
A campânula (C. medium) é uma planta de clima temperado, originária do hemisfério norte e é chamada assim por possuir flores em formato de pequenos sinos, sendo utilizada para ornamentação. Por ser uma planta exótica no Brasil, o registro de patógenos associados a C. medium é escasso. Recentemente amostras de campânula foram recebidas pela Clínica de Doenças de Plantas da Universidade Federal de Viçosa (MG) apresentando sintomas típicos daquele provocados por patógenos de solo, como o apodrecimento do colo da planta apresentando abundante crescimento micelial branco, escleródios de formato irregular na superfície e mela das folhas. Realizou-se o isolamento do fungo pelo método indireto em placas de Petri contendo o meio de cultura caldo de vegetais – ágar (CVA) + sulfato de estreptomicina. Estas foram mantidas em incubadora e o fungo apresentou crescimento rápido. As estruturas formadas foram observadas em microscópio óptico e consistiam apenas de micélio estéril. Posteriormente em cultura e no material vegetal foi observada a formação de escleródios típicos para o gênero Sclerotinia. Foi feita a extração de DNA com Wizard® Genomic DNA Purification kit, seguindo as instruções do fabricantes. O PCR da região ITS foi realizado com os primers ITS4 e ITS5. A purificação e o sequenciamento foram realizados pela empresa Macrogen. As sequências obtidas foram comparadas com as sequências depositadas no GeneBank e confirmaram a identidade do fungo como sendo Sclerotinia sclerotiorum. Cumpriram-se os postulados de Koch para a confirmação da patogenicidade, através da deposição de discos de micélio de 10 mm em folhas e no colo de três plantas sadias de campânula, mantidas em câmara úmida por 48 horas. Em uma planta sadia foi depositada somente disco de meio de cultura como controle. Após dois dias observou-se a formação de manchas necróticas no local da deposição dos discos, com posterior apodrecimento e mela do colo e folhas. S. sclerotiorum é um fungo fitopatogênico bastante agressivo e que possui uma ampla gama de hospedeiros, mas o patógeno só foi relatado em C. medium nos Estados Unidos e no Canadá e nunca havia sido relatado no hemisfério sul. Este é o primeiro relato de S. sclerotiorum causando mofo branco em campânula no Brasil. |
Palavras-chave |
Campanulaceae, filogenia molecular, taxonomia |
Forma de apresentação..... |
Oral |