Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1401

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Laís Araujo Faustino
Orientador LINO ROBERTO FERREIRA
Outros membros Cleonice Campos Teixeira, Gustavo Rodrigues da Silva, LEONARDO DANTONINO
Título Persistência do Fomesafen aplicado em feijoeiro nos sistemas de plantio direto e convencional
Resumo A cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) é de grande importância econômico-social no Brasil. De acordo com a região o plantio pode ser realizado em três épocas do ano, denominadas plantio das águas, seca e inverno. Nessa cultura uma das limitações na produção é o manejo das plantas daninhas que muitas vezes é realizado com o uso de herbicidas que se usado incorretamente pode causar danos às culturas em sucessão (“carryover”). Diante disso, objetivou-se, com o trabalho, avaliar a persistência do herbicida fomesafen, em Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão nos sistemas de plantio direto e convencional, em dois experimentos distintos. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, no delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições, arranjados em parcelas subdivididas, onde as parcelas representavam às doses do herbicida (0,0; 125; 250; 500 g ha-1) e as subparcelas as épocas de coleta de solo (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias após a aplicação dos herbicidas). O fomesafen foi aplicado quando as plantas de feijão estavam no estádio de V3, utilizando um pulverizador costal pressurizado a CO2 com pressão de 2,5 bar, acoplado a uma barra com três pontas TT11002, calibrado para um consumo de 150 L ha-1de calda. Para avaliação dos efeitos residuais do fomesafen, amostras do solo foram coletadas quinzenalmente, nas entrelinhas centrais das parcelas, na profundidade de 0 a 10 cm. As amostras foram destorroadas, peneiradas, homogeneizadas e transferidas para vasos plásticos de 280 cm3. Para evitar perdas do herbicida e/ou, nutrientes por lixiviação, os vasos foram revestidos internamente com filme de polietileno. Posteriormente semeou-se o sorgo (Sorghum vulgare) híbrido BRS655 como indicador biológico da presença de fomesafen. Aos 21 dias após a emergência, avaliou-se a intoxicação das plantas, numa escala onde 0 (zero) representava a ausência total de sintomas e 100, a morte da planta. Conclui-se que a persistência do fomesafen no solo é dependente do sistema de plantio e da dose aplicada. Com a aplicação de 125 g ha-1 de fomesafen observa-se maior intoxicação das plantas de sorgo cultivadas nas amostras de solo provenientes da área do sistema de plantio convencional comparada a do sistema de plantio direto. Ocorrem maiores tempos de permanência do fomesafen no solo com o aumento da dose aplicada. Desta forma, áreas onde são aplicadas doses acima de 250 g ha-1 do fomesafen tem maior risco da ocorrência de carryover em culturas sensíveis.
Palavras-chave Persistência, fomesafen, sistemas de cultivo
Forma de apresentação..... Painel
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