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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1398

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Guilherme de Sousa Paula
Orientador CAETANO MARCIANO DE SOUZA
Outros membros Darlan Nascentes Cunha, Luiz Fernando Favarato, Mário José de Oliveira dos Santos, Mateus Alves dos Santos
Título Uso de escória de aciaria como corretivo de solo para a cultura do feijão-vagem
Resumo O feijão-vagem (Phaseolus vulgaris L.) é a mais importante Fabacea no grupo das olerícolas. Difere do feijão comum por suas vagens serem colhidas ainda imaturas, sendo utilizadas na alimentação humana, tanto de maneira industrializada quanto in natura. Um dos maiores problemas do cultivo de feijão-vagem em solos ácidos são os elevados teores de alumínio e manganês trocáveis, o que prejudicam o desenvolvimento das plantas. Dessa forma, uma das técnicas mais importantes a ser aplicada à cultura é o uso adequado dos corretivos agrícolas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da aplicação de escória de aciaria na correção do solo, crescimento e produtividade do feijão-vagem. O estudo foi realizado em casa de vegetação, pertencente à Universidade Federal de Viçosa, disposto em um esquema fatorial 2x3, sendo o primeiro fator composto pelos solos de textura arenosa ou argilosa e o segundo por testemunha sem correção, correção com calcário dolomítico ou escória de aciaria. Fez-se uso de quatro repetições, seguindo um delineamento inteiramente casualizado, totalizando seis tratamentos e vinte e quatro unidades experimentais. Determinou-se a quantidade de calcário dolomítico a ser aplicada em cada vaso utilizando-se método de saturação por bases, objetivando-se atingir 70% de saturação. Para determinar as quantidades de escória de aciaria a serem aplicadas, tomou-se como referência as quantidades equivalentes de CaO veiculadas com a dose de calcário dolomítico determinada. Após a aplicação dos tratamentos, foi realizada incubação dos vasos com solo por 30 dias. Durante este período, a umidade foi mantida próxima a 80% da retenção máxima para cada tipo de solo. Após o período de incubação, foram retiradas amostras simples de solo de cada vaso para compor uma amostra composta para cada tratamento, que foram enviadas para o Laboratório de Análise de Solo da Universidade Federal de Viçosa para determinação dos atributos químicos pH em água, Ca+2, Mg+2 e Al+3. A cultivar de feijão-vagem utilizada foi a 'Macarrão Baixo', com hábito de crescimento determinado e ciclo de colheita de 60 dias após o plantio, com vagens cilíndricas de coloração verde. Aos 70 dias após o transplantio, foi feita a colheita das vagens e determinados o número de vagens por planta e a massa fresca de vagens. Após a colheita das vagens, a parte aérea das plantas foi cortada rente ao solo e foram determinadas a massa fresca e a massa seca total (parte aérea mais vagens). A escória de aciaria, aplicada de forma equivalente ao calcário dolomítico, é capaz de corrigir os solos, elevando o pH para faixa de 5,5 a 6,5, fornecendo Ca+2 e Mg+2 e eliminando o alumínio trocável. A correção do solo arenoso com escória de aciaria proporciona um incremento de 80% na produtividade de vagens verdes, sendo semelhante à produtividade obtida com o solo corrigido com calcário dolomítico.
Palavras-chave Calcário Dolomítico, Correção da Acidez, Gerenciamento de resíduos
Forma de apresentação..... Painel
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