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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1394

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lucas Leandro Fontes
Orientador NAIRAM FELIX DE BARROS
Outros membros Bárbara Elias dos Reis, Diego Silva de Assis, Patricia Ramalho de Barros, Rafael Gomes Martins
Título Nutrição Potássica e Déficit Hídrico Modificam Teores de Nutrientes e Massa Seca em Clones de Eucalipto
Resumo Restrições hídricas e nutricionais reduzem a sobrevivência das plantas e a produtividade de florestas plantadas. Para contornar essa adversidade, têm sido selecionados clones mais tolerantes à seca e com maior eficiência hídrica e nutricional, principalmente para potássio, que está envolvido no condicionamento hídrico da planta. O experimento foi instalado em casa de vegetação no município de Viçosa, Minas Gerais no período de outubro de 2012 a fevereiro de 2013. Utilizou-se rizotrons com solo arenoso sem a adição de potássio (K0) na metade deles e com 150 mg dm-3 na outra metade (K1). Dois clones de eucalipto, GG100 e I144, foram plantados e impostos a dois regimes hídricos: solo na capacidade de campo (RH1) e com restrição hídrica (RH2), reduzindo-se a irrigação. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com quatro repetições. Oito dias após o início da restrição hídrica, avaliou-se o incremento em altura (IC-H), a matéria seca da folha jovem (MSFJ), do sistema radicular (MSR), da parte aérea (MSPA) e total (MST). Foi feita a determinação dos teores de nutrientes nas partes da planta e analisou-se quimicamente o solo após o experimento. A omissão de K reduziu MSPA dos clones e estimulou a alocação de carboidratos nas raízes para o clone GG100, compensando a produção de MST, fato não observado para o clone I144. A restrição hídrica reduziu o crescimento das plantas, porém o seu efeito foi menor em K1 permitindo maior MSPA para ambos os clones, e maior MSR no clone GG100. No clone I144, o IC-H das plantas em RH2K1 foi muito superior a RH2K0, comportamento pouco acentuado no clone GG100. No RH1K0, em ambos os clones, aumentou-se a MSR quando comparadas a RH1K1, mas com a RH2K1, aumentou-se MSR, principalmente no clone GG100, aparentemente por maior MSFJ. Os teores nas partes e muda inteira aumentaram com o suprimento do nutriente, independentemente do regime hídrico ou clone. O valor de potássio na planta inteira na condição K1 foi em média de 23,98 g kg-1 indicando que o elemento encontra-se em nível adequado, em contra partida para K0 a média de 10,14 g kg-1 indica nível indesejável. Os teores de K no caule foram os mais sensíveis aos tratamentos, muito influenciado pelo fato dos clones aportarem maior concentração do nutriente em caso de RH2, principalmente o clone I144, pelo fato de haver menor MST. Para os demais nutrientes, consistentemente, a omissão de K ou estresse hídrico causou aumento em seus teores em razão do menor crescimento das mudas. A média do teor de K no solo em K0 foi igual a 9,25 mg dm-3 e para K1 igual a 50,00 mg dm-3. Os efeitos negativos da restrição hídrica no crescimento de mudas de eucalipto podem ser minimizados pela adubação potássica. A magnitude desses efeitos e a partição da biomassa são variáveis com o material genético. Plantas adubadas com potássio aumentam o teor do nutriente na planta. Os teores de elementos não limitantes aumentam quando há ocorrência de estresse.
Palavras-chave Nutrição potássica, restrição hídrica, clones de eucalipto
Forma de apresentação..... Painel
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