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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 136

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Arquitetura e paisagismo
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruna Bastos Lima
Orientador ITALO ITAMAR CAIXEIRO STEPHAN
Título O potencial do uso da termografia como ferramenta na preservação de edifícios de valor cultural em Viçosa, MG
Resumo A preocupação com a preservação do patrimônio é intrinsecamente moderna, justificada pelo próprio movimento de destruição e reconstrução da cidade em novas bases, a busca pela compreensão da espontaneidade da cidade antiga. Preservar os bens integrantes do patrimônio cultural implica no reconhecimento dos valores artísticos e históricos, que o objeto de intervenção possui, ou seja, do seu caráter único e insubstituível, admitido como obra de arte e/ou documento histórico. Na inspeção de edifícios históricos com intuito de preservação, o ideal é que sejam usadas técnicas não destrutivas, de forma a não causar ou não agravar danos à edificação. A termografia por infravermelho pode ser utilizada para detectar agentes ocultos responsáveis por patologias visíveis, e principalmente, como instrumento na arquitetura preventiva. Neste caso, é possível localizar anomalias não aparentes em fase inicial e definir as intervenções necessárias para evitar danos maiores às edificações. A técnica termográfica, em nível de aplicação, pode ser dividida em passiva e ativa. Na termografia passiva, se considera que os objetos analisados contêm armazenamento interno de energia térmica ou são estimulados por uma fonte natural de calor, como energia solar. Na termografia ativa, os objetos em análise são submetidos a uma fonte artificial de aquecimento ou resfriamento, com o objetivo de provocar o fluxo de calor necessário para geração da imagem térmica. Numa inspeção termográfica são produzidas imagens, os termogramas, e registradas as respectivas temperaturas ao longo da superfície. Após análise dos dados recolhidos, através de software apropriado, torna-se possível tirar conclusões precisas e indicar as medidas a serem tomadas. A presente pesquisa teve como objetivo geral explorar as potencialidades do uso da termografia na preservação de edifícios de valor cultural no Brasil. Para isto foram feitas análises do uso da técnica termográfica em inspeções preventivas e corretivas em edificação de valor histórico e arquitetônico na região da cidade de Viçosa, Minas Gerais. A vantagem evidente da termografia sobre testes invasivos é a não existência de destruição de nenhuma zona construtiva durante o ensaio. Isto resulta em redução do tempo de inspecção, da quantidade de trabalho e do equipamento necessário. Além disso, não provoca nenhuma perturbação da superfície a ensaiar, o que vai de encontro com a necessidade de se resguardar o patrimônio arquitetônico existente.
Palavras-chave Preservação do patrimônio, Termografia, Temperatura Superficial
Forma de apresentação..... Painel
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