Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1358

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saneamento e resíduos
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Geovane Amaro Teixeira
Orientador PAULA DIAS BEVILACQUA
Outros membros ABELARDO SILVA JUNIOR, Juliana Ferreira de Oliveira, RAFAEL KOPSCHITZ XAVIER BASTOS, Raquel Ribeiro Ferreira Ker
Título Quantificação de vírus entéricos em amostras de lodo de esgoto
Resumo A geração de águas residuárias no Brasil vem aumentando devido ao desenvolvimento e crescimento da população e das atividades humanas, sendo que seu lançamento no ambiente, sem tratamento prévio, está associado a importante impacto ambiental e à saúde pública. Na sua composição, as água residuárias apresentam diversos microrganismos e dentre os patogênico estão os vírus entéricos, os quais abrangem grupos de vírus que podem estar presentes no trato gastrointestinal de seres humanos e animais. O adequado tratamento das águas residuárias significa, então, a remoção ou inativação desses patógenos de forma que não ofereçam riscos significativos à saúde pública. Para isso, técnicas de isolamento e quantificação de vírus em esgoto e subprodutos do tratamento, como os lodos de esgoto, são necessários para avaliar a adequabilidade do tratamento utilizado. O objetivo desse trabalho foi padronizar uma técnica de quantificação e isolamento de vírus entéricos em amostras de lodo de esgoto previamente concentradas. Inicialmente, foram realizados experimentos de cultivo de células sensíveis aos vírus entéricos, sendo utilizada linhagem celular RD, derivada de um rabdomiossarcoma humano, tratadas com 4 mL de MEM, adicionado de 0,2 mL de soro fetal bovino (SFB). Algumas dificuldades foram encontradas na padronização desse procedimento, resultando na elevada mortalidade das células. Essa situação pode ser explicada devido ao congelamento inadequado das células ou a fatores estressantes às células, como por exemplo, diferenças de temperatura durante o manuseio na rotina de cultivo. Em função desses problemas, algumas modificações foram introduzidas no cultivo, como: uso de garrafas de cultivo específicas para favorecer maior adesão das células e alteração da concentração de SFB para 5%. Após essa etapa, alguns ensaios de quantificação foram realizados utilizando amostras de lodo de esgoto coletadas na Unidade Integrada de Tratamento e Utilização de Esgotos da Violeira (ETE Violeira). Uma série de culturas de RDs foram infectadas com alíquotas de diluição 10-1 até 10-8 da amostra viral. Após 72 horas, a placa de titulação foi analisada e constatou-se que as diluições de 10-1 até 10-5 apresentaram efeito citopático, o que não ocorreu com as diluições de 10-6 a 10-8. Os resultados encontrados informam título viral igual a 104,5 TCID50/100µL. Desse modo, a etapa seguinte de isolamento viral poderá ser iniciada a fim de se obter informações que auxiliem no entendimento desses organismos no lodo de esgoto.
Palavras-chave avaliação de risco, microrganismos patogênicos, enterovírus
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,63 segundos.