Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1356

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, infância e família
Setor Departamento de Geografia
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Bruna Cristina Flausino Santiago
Orientador JANETE REGINA DE OLIVEIRA
Outros membros Edilson Junior Celestino, Lucas Martins Cordeiro, Matheus Hudson Viana Lourenço, Tássia Cristiane de Oliveira Raymundo
Título Repensando Caminhos: a Geografia na sala de aula
Resumo Pensar a escola é pensar nos diversos sujeitos que a constitui, e para além disso, nas intereções que esses estabelecem e como estabelecem. Segundo Juarez Dayrell(1996) há uma necessidade de se conhecer esses sujeitos sabendo que, eles são sócio – culturais portadores de um conhecimento construído socialmente. Assim, direcionamos o olhar para dois sujetos importantes no processo ensino–aprendizagem: o professor e o aluno, ambos portadores de experiências. Nesse sentido enfatizamos a importância da relação professor-aluno e da afetividade, em um sentido mais amplo, como algo que afeta o sujeito e lhe provoca reações de estímulo, podendo essas serem provocadas externamente. Nessa perspectiva, todo o processo ensino-aprendizagem está impregnado de afetividade, pois estabelecermos uma relação de confiança com quem nos ensina, agregando significados aos objetos (TASSONI, 2003). Com o intuito de verificar se o estreitamento entre professor-aluno causa transformações no ensino-aprendizagem, observamos os estudantes do ensino fundamental II da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, município de Viçosa-MG, em atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID, subprojeto de Geografia. Realizou-se uma pesquisa com dados como: nomes, idade, pessoas com quem mora, bairro que reside, cidade de origem, ocupação e formação escolar dos pais e familiares traçando o perfil das turmas de 6° ano. Assim, foi possível perceber que os alunos que possuem acompanhamento familiar tendem a ter um rendimento melhor, do contrário o comportamento tende a ser conflituoso. Outra relação estabelecida é que esses alunos por não possuírem boas condições econômicas abandonam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar. Diante disso, o grupo propôs uma metodologia de trabalho que priorizasse o atendimento individual e coletivo, de forma concomitante. Para tanto, foi preciso um levantamento de textos complementares, imagens, músicas, jogos a serem utilizados. Em seguida, os estudantes de cada turma foram divididos em grupos, aleatoriamente, com oito componentes, onde a cada aula de geografia um grupo era levado para a biblioteca, sentavam-se em círculo acompanhados de dois bolsistas que prosseguiam com o conteúdo que era introduzido de forma dinâmica com a intenção de criar uma conversa, de forma a saber o que os estudantes já conheciam sobre o assunto. Ao final de cada círculo de conversa os estudantes eram estimulados a desenvolverem atividades com o uso dos materias já citados e a dissertarem sobre a aula. A partir da ocorrência das atividades, relatos dos etudantes e melhoria deste nas atividades avaliativas, se tornou clara a melhor desenvoltura dos mesmos com os conteúdos e sobretudo, maior interesse em aprender, resultado das reflexões sobre o meio em que eles estão inseridos e da construção do conhecimento coletiva em um ambiente acolhedor, contribuindo para o rendimento escolar.
Palavras-chave Professor-aluno, ensino, afetividade
Forma de apresentação..... Painel
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