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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1341

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Roberta Jimenez de Almeida Rigueira
Orientador ADILIO FLAUZINO DE LACERDA FILHO
Outros membros Lander Guimarães de Almeida, Marcus Bochi da Silva Volk
Título Preservação da qualidade do feijão por meio do esfriamento artificial
Resumo O processo de esfriamento da massa de grãos, durante o período de armazenagem, é uma técnica eficaz e econômica para a manutenção da qualidade do produto, pois diminui a atividade da água e reduz a taxa respiratória dos grãos, retarda o desenvolvimento dos insetos-praga e da microflora presente, independentemente das condições climáticas da região. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a preservação da qualidade de feijão (Phaseolus vulgaris L.) por meio do esfriamento artificial da massa de grãos, durante a armazenagem em câmara fria, a 15 ± 5°C. Foram utilizadas câmaras frias, com capacidade de armazenamento de 1000 kg, à 15 ± 5°C e a 25 ± 5°C e, 55 ± 5% de umidade relativa do ar. O teor de água dos grãos, o peso de mil grãos, a germinação e o envelhecimento acelerado foram medidos conforme descrito em BRASIL (2009). A condutividade elétrica foi determinada segundo Vieira & Carvalho (1994). A massa específica foi determinada por meio de balança de peso hectolítrico com capacidade de ¼ de litro, modelo Dallemole. A quantificação da cor dos grãos de feijão foi efetuada de acordo com Little (1975). O teste de cocção foi realizado conforme descrito por Simões (1984). Os resultados foram analisados em parcelas subdividas, tendo nas parcelas um esquema fatorial 2 x 2 (2 teores de água :12, e 18% base úmida (b.u.); e, 2 temperaturas de armazenamento: câmara fria a 15 ºC e 53±2% de umidade relativa do ar ambiental, e câmara fria à 25 ºC e 53±2% de umidade relativa do ar ambiental) e, nas subparcelas cinco avaliações(0, 30, 60, 90 e 120 dias), com três repetições. A variação observada no teor de água durante o armazenamento, quando submetido ao sistema refrigerado, pode ser explicado pelo fato do grão ter a propriedade de adsorver ou ceder água para o ar que o envolve. Com a mínima variação da umidade relativa do ar na câmara fria, os grãos tenderam a perder umidade para o ambiente em que estão acondicionados, até atingirem o teor de água em equilíbrio. Ocorreram variações na massa específica, condutividade elétrica, germinação e envelhecimento acelerado para grãos armazenados a 25 °C em virtude de apresentarem maior nível de deterioração e maior contaminação por fungos quando comparados a 15 °C. O teste de cocção para as cultivares vermelhinho e carioca nas condições de armazenamento a 15 e 25 ºC obtiveram resultado “aprovado”. Em relação às variações na cor das sementes, observou-se que não houve variação do matiz dos grãos de feijão no decorrer do período de armazenamento, nos tratamentos estudados, enquanto que a cromaticidade avaliada juntamente com a luminosidade indicou haver modificação na cor do grão de feijão, para o produto armazenado a 25 ºC, para um tom mais claro. Conclui-se que a técnica de esfriamento artificial de grãos por meio de aeração é um método eficaz para preservar as qualidades e manter as características físico-químicas de feijão por períodos de até de 120 dias.
Palavras-chave aeração, armazenamento, características físico-químicas.
Forma de apresentação..... Painel
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