Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1334

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Izailda Barbosa dos Santos
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Elenir Aparecida Queiróz, Gerson Adriano Silva, Lucas de Paulo Arcanjo, Thiago Leandro Costa
Título Distribuição espacial e manejo de carunchos: do campo ao armazém
Resumo As principais perdas ocorridas no armazenamento de grãos são oriundas do ataque de pragas, dentre as quais se destaca o Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae). A amostragem do S. zeamais normalmente é realizada em unidades armazenadoras, no entanto, a infestação dessa praga acontece a campo. O conhecimento do padrão de distribuição espacial de pragas gera conhecimentos para confecção de planos de amostragem, o que ainda não foi realizado a campo para a praga em questão. Assim, este estudo teve como objetivo determinar o padrão de distribuição espacial e dispersão de S. zeamais no milho transgênico e convencional. O estudo foi realizado na cidade de Cajuri-Minas Gerais, os híbridos utilizados foram o transgênico DKB 390 YG (Cry1Ab) e o isolinha DKB 390 ( não-transgênica ). Foram coletados 321 pontos na lavoura de milho convencional e 301 pontos na lavoura de milho transgênico. Cada ponto amostral foi constituído por cinco espigas de milho. Após a coleta estas espigas foram levadas para laboratório, onde avaliou-se o número de S. zeamais. Os dados foram submetidos à análise geoestatística utilizando o Software Gs+ versão 9.0. O modelo de semivariograma exponencial foi o que apresentou melhor ajuste para descrever a dependência de S. zeamais no milho convencional. Já para o milho transgênico o modelo com melhor ajuste foi o gaussiano. S. zeamais apresentou moderada dependência espacial no milho transgênico (GDE=0,76) e no convencional (GDE=0,71). No milho convencional as densidades de S. zeamais variaram de 0 a 100 e ocorrem manchas de concentração na extremidade superior da lavoura. Os mapas de distribuição espacial de S. zeamais nos milhos transgênicos apresentaram densidades de 0 a 100 indivíduos por amostra e maiores densidades foram observadas na extremidade sul da lavoura. Além disso, houve maior movimentação no sentido das linhas de cultivo. Portanto, existe agregação no ataque de adultos de S. zeamais em ambos os cultivos de milho e mesmo em lavouras de milho transgênico, não houve mudanças no comportamento de agregação desta praga.
Palavras-chave Sitophilus zeamais, geoestatística, armazenamento de grãos
Forma de apresentação..... Oral
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