ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Biotecnologia |
Setor | Departamento de Microbiologia |
Bolsa | PROBIC/FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Sirlaine Albino Paes |
Orientador | MARIA CATARINA MEGUMI KASUYA |
Outros membros | José Maria Rodrigues da Luz |
Título | Degradação do resíduo plástico oxi-biodegradável por fungos ligninocelulolíticos |
Resumo | Novos regulamentos ambientais e a crescente preocupação com os impactos ambientais conduziram ao desenvolvimento de polímeros biodegradáveis (PB). Diferentes da maioria dos polímeros sintéticos derivados do petróleo, os PB, quando descartados no ambiente, podem inicialmente sofrer clivagem da cadeia polimérica por processos não enzimáticos e, posteriormente serem degradados pela ação de enzimas microbianas. Os polímeros oxi-biodegradáveis vêm sendo utilizados para produção de sacolas plásticas de supermercado. Segundo os fabricantes quando esses polímeros são expostos à luz ultravioleta ou ao calor ocorre à clivagem das cadeias poliméricas liberando compostos de baixa massa molecular. Esses compostos por sua vez são absorvidos pelos micro-organismos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar a capacidade de Pleurotus ostreatus de degradar resíduos plásticos oxi-biodegradável. O isolado PLO 6 de P. ostreatus foi crescido em meio de cultura batata dextrose ágar, pH 5,8 por 15 d. As sacolas plásticas comumente utilizadas em supermercados com a descrição oxi-biodegradáveis foram cortadas em fragmentos de 10 cm x 1 cm e 10 g deste material foram colocados em fracos de vidro (100 mL), juntamente com 0,1 g de papel toalha comercial. Nesses frascos foram adicionados 5 mL de meio de cultura mineral (1 % m/v de solução contendo NaCl:(NH4)2HPO4:MgSO4:CaCl2:KH2PO4:FeCl3), suplementado com tiamina-HCl, previamente esterilizados. Esse material foi inoculado com quatro discos de ágar (6-8 mm) contendo o micélio de P. ostreatus e incubado a 25 ºC por 45 d. A colonização micelial e as alterações visuais do tipo descoloração foram fotografadas. As alterações físicas, como, formação de orifícios e rachaduras, bem como a colonização da superfície dos resíduos plásticos pelo fungo foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura. Foi observada a colonização de P. ostreatus em plásticos oxi-biodegradáveis sem nenhum tratamento físico prévio tais como, exposição à luz ultravioleta ou aquecimento térmico. Durante o período de incubação foi observada a formação de halos de descoloração nos resíduos plásticos, o que pode ser um indício da atividade de enzimas ligninocelulolíticas secretadas pelo fungo. Após 45 d de incubação foram visualizadas rachaduras e formações de pequenos orifícios nos resíduos plásticos. Os dados obtidos mostram que P. ostreatus é capaz de crescer em polímeros plástico oxi-biodegradável e iniciar a degradação dos mesmos, independentemente da necessidade de tratamento físico, mostrando o grande potencial desse fungo na degradação de polímeros plásticos biodegradáveis. Agradecimentos: FAPEMIG, CNPq, CAPES e FUNARBE (Supermercado Escola). |
Palavras-chave | Polímeros biodegradáveis, plásticos oxi-biodegradáveis, fungos ligninocelulolíticos |
Forma de apresentação..... | Oral |