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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 1216

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Mateus de Paula Gomes
Orientador GENELICIO CRUSOE ROCHA
Título Condutividade hidráulica em um solo cultivado com café
Resumo A busca por produtividades cada vez mais elevadas tem forçado os produtores de café a aumentarem as quantidades dos insumos aplicados, todavia, isso aumenta os riscos de contaminação das águas subterrâneas com resíduos agrícolas. A avaliação desses riscos é de importância fundamental para as recomendações corretas de manejo da cultura, e para a sustentabilidade da atividade cafeeira. O movimento de solutos depende da dinâmica da água no solo, que está relacionado com as características intrínsecas do solo, dentre elas a condutividade hidráulica. Diante disso desenvolveu-se este estudo, com o objetivo de avaliar a condutividade hidráulica no campo. O experimento foi montado em uma lavoura comercial de café de sequeiro, típica da Zona da Mata Mineira. Adotou-se um delineamento em blocos ao acaso, em um fatorial de (3 x 2) + 1, com 4 repetições, sendo três doses de nitrogênio: 200, 400 e 600 kg ha-1, duas formas de ureia: comum e a com inibidor de urease (NBPT- N-(n-butil) tiofosfórico triamida), e um tratamento adicional sem aplicação nitrogenada. Foram instalados ainda, em cada parcela, um extrator de solução do solo na profundidade de 1 m, e três tensiômetros, nas profundidades de 0,90; 1,00 e 1,10 m acoplados ao manômetro de mercúrio. As determinações físicas e químicas foram realizadas em laboratório, no início do experimento. Para determinação da condutividade hidráulica no campo, utilizou-se o Mini Disk Infiltrometer. As leituras foram realizadas nas 28 parcelas, na linha de plantio posterior à do experimento, possibilitando leituras a um metro, mesma profundidade em que os extratores de solução se encontram. A condutividade hidráulica foi determinada a partir do método proposto por Zhang (1997). Analisando os valores encontrados para a condutividade hidráulica em solo saturado, observamos que tais valores são muito superiores aos encontrados para a condutividade medida no campo. Segundo Hillel (1971), quando o solo se encontra saturado, todos os poros estão preenchidos e conduzindo água, sendo sua condutividade máxima nessa condição. Quando o solo torna-se não-saturado, alguns poros ficam preenchidos com ar e a condutividade hidráulica decresce rapidamente. Não foi encontrada diferença estatística aos níveis de significância de 1% e 5% pelo teste F. Isso se deve aos tratamentos serem constituídos de diferentes doses de adubo nitrogenado e de diferentes tipos de uréia, e tais tratamentos não influenciaram na condutividade hidráulica do solo. Apesar disso, observou-se uma grande variabilidade na condutividade hidráulica entre as parcelas, o que pode ser explicado pela variação existente nas características do solo, de um ponto para o outro. Conclui-se que a condutividade hidráulica medida em campo foi menor que a condutividade em solo saturado. Não foi houve diferença estatística na condutividade hidráulica, entre os tratamentos, porém verificou-se grande variação da condutividade entre as parcelas.
Palavras-chave Condutividade Hidráulica, Mini Disk Infiltrometer, livixiação
Forma de apresentação..... Painel
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